Parte do quadro "A Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles |
Em defesa dos símbolos religiosos e contra os
inimigos do Brasil*
O MPF (Ministério Público Federal) de São
Paulo determinou, em 2009, a retirada de crucifixos de edifícios públicos federais,
em nome da defesa do “Estado laico”, ou melhor, laicista ou mesmo ateísta
militante, sob a alegação de que os não católicos se sentiriam ofendidos com
aqueles símbolos. O pedido, porém, foi negado em primeira instância, havendo a
juíza responsável, sabiamente, considerado natural a exibição de crucifixos em
um País de “formação histórico-cultural cristã”.
Há poucos dias, o Conselho da Magistratura do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul acatou pedido da “ONG
Liga Brasileira de Lésbicas” no sentido de retirar crucifixos e demais símbolos
religiosos de todas as salas dos espaços públicos dos prédios da Justiça
daquele Estado, enquanto o Presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do
Rio de Janeiro, Wadih Damous, bem conhecido por sua defesa da
liberalização do aborto e das drogas, criticou a presença de um crucifixo no
plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), que reputa inconstitucional.
Antes de prosseguir em nossas breves e singelas
considerações a respeito de tal questão, reputamos oportuno assinalar que não
concordamos apenas com o Estado laicista e o Estado ateu militante, mas com a
própria ideia de Estado laico, defendendo um Estado que afirme Cristo e Seu
Reinado Social, e que, embora tenhamos empregado o adjetivo “federal” e nos
referido ao Rio Grande do Sul como “Estado”, consideramos que o Brasil, por sua
natureza e Tradição Histórica, não é uma Federação composta por Estados, mas
sim um Império constituído por Municípios, suas células políticas naturais, e
por Províncias.
Conhecemos diversos não católicos, muitos dos quais,
inclusive, ateus, que não apenas não são contrários à presença de símbolos
religiosos católicos em locais públicos como também a apóiam, conscientes que
estão de que o Brasil, nascido e crescido sob o signo da Cruz e do espírito de
Cruzada que animou a Reconquista, as Grandes Navegações, o Bandeirismo, a
guerra de expulsão contra os holandeses e tantos outros gloriosos episódios de
nossa História, é uma Nação essencialmente cristã. Do mesmo modo, todos têm a
intuição de que os símbolos religiosos não ferem a Constituição jurídico-formal
brasileira e de que a presença destes no espaço público é, ao contrário,
reclamada por nossa Constituição Histórico-Tradicional e Social, anterior e
superior àquela.
Assim, só se podem ofender com a presença de
símbolos religiosos os inimigos do Brasil, de sua Tradição, de sua Cultura, de
sua Constituição Histórico-Tradicional e Social, militantes não só anticristãos
e antinacionais como também antinaturais, que, para ser coerentes, deveriam
defender, por exemplo, a destruição da estátua do Cristo Redentor, o fim dos
feriados religiosos e a mudança de denominação de todos os Municípios e Províncias
com nomes de santos, sem falar no afastamento de princípios cristãos como a
Justiça Social, a Dignidade da Pessoa Humana e a Função Social da Propriedade,
em sua definição tomista, adotada em nosso ordenamento jurídico.
Contra esses pequenos e grandes inimigos da Pátria
e da Tradição Brasileira, agentes das forças de dissolução moral e social da
Nação, servos da internacional dourada e da internacional vermelha, ambas
controladas pela mesma chandala de fariseus, devemos nós outros, as pessoas de
bem, nos unir, constituindo uma frente ampla em defesa dos valores perenes
sintetizados na divisa “Deus, Pátria e Família”, formando, assim, uma autêntica
aristocracia da virtude, digna de combater na Grande Cruzada que se faz
necessária para a salvação do Brasil e de toda a Cristandade. Que nossa palavra
de ordem seja o brado dos soldados carlistas de Espanha e dos cristeros do México: Viva Cristo Rei!
Por Cristo, pelo Brasil e pela instauração de uma
Nova Civilização Cristã!
Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional
da Frente Integralista Brasileira.
São Paulo, 16 de março de 2012-LXXIX.
* Texto publicado originalmente em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=145
* Texto publicado originalmente em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=145
1 comment:
Ainda existe um projeto de lei que sinceramente não sei a quantas anda visando proibir a Bíblia Sagrada nas bibliotecas públicas,eu não me ofenderia com presença de livro religioso ALGUM em uma biblioteca porque não sou anti-semita nem anti-muçulmano ou algo que o valha.Uma pessoa para lutar contra a presença de símbolos religiosos e de um livro sagrado do cristianismo não pode realmente se limitar a ser um ateu,é certamente um ANTI-CRISTO,e um anti cristo não pode ter tanto poder nas decisões do Estado.
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