Ribeiro Couto no início da década de 1920, retratado por Vicente do Rego Monteiro |
Por
Victor Emanuel Vilela Barbuy
Nas
derradeiras linhas da primeira parte do presente ensaio, publicada na última
edição deste jornal, escrevemos que a tuberculose levou Ribeiro Couto a se
mudar, em 1922, para Campos do Jordão, onde teve, pela primeira vez na vida,
contato com o campo, passando seus sonetos a refletir, como observou Milton
Teixeira, a paisagem campestre, que deixaria marcante influência no autor de Canções de amor, Cabocla e Largo da Matriz e
outras histórias,[i] tanto no
verso como na prosa.
Em
Campos do Jordão, residiu Ribeiro Couto, entre 1922 e 1923, num chalé na então
Rua do Sapo, atual Rua João Rodrigues da Silva, em Vila Abernéssia, onde
escreveu, como vimos na primeira parte deste estudo, a segunda parte de seu
livro Um homem na multidão,
intitulada O chalé na montanha, e
também a Canção de Campos do Jordão,
inserida na obra Canções de amor,
cuja redação foi, aliás, iniciada na chamada “Suíça Brasileira”, em 1922, e
concluída em São José do Barreiro, em 1925, embora fosse somente publicada em
1928.[ii]
Transcrevemos,
no final da primeira parte do presente ensaio, a Canção de Campos do Jordão, mas não reproduzimos ali nenhum dos
poemas de O chalé na montanha.
Visando corrigir tal omissão, transcreveremos, a seguir, dois dos mais belos e
célebres poemas daquela segunda parte de Um
homem na multidão:
Primavera de Campos do Jordão
A primavera cobriu as várzeas, os campos e
os morros/ De um verde unânime./ Como o sol fulgura nas folhas novas!/ Nas
pereiras ramalhudas e altas/ Apontam pintas vermelhas./ E os pessegueiros, de
ramos esguios,/ Sacodem ao vento os pêssegos ácidos/ Que o sol começa a colorir./
Pelo meio-dia como que anoitece./ Nuvens negras, caminhando rápidas,/ Trazem o
repentino aguaceiro./ Nos telhados estala a fuzilaria do granizo./ Depois todo
o ruído cessa./ No céu úmido insinuam-se, entre nuvens,/ Claridades
anunciadoras./ A alegria da vida palpita nas árvores./ E volta o sol a fulgurar
nas folhas novas/ Molhadas de chuva.[iii]
O
noturno da Vila Abernéssia
A
casa deserta adormeceu./ Uma torneira mal fechada, lá dentro,/ Pinga, num ritmo
certo, a sua gota sonora./ Esse rumor é o único rumor da vida./ A casa deserta
adormeceu/ A luz elétrica tem a claridade lívida/ Das salas de jogo às três da
manhã./ Entretanto, alumia uma sala casta/ Cheia dos meus pensamentos
melancólicos./ A vida sempre foi amarga para alguns./ Vem da noite fria, na
estrada,/ A surdina fanhosa dos insetos tímidos./ Ali embaixo, na vila
adormecida,/ Cabeceiam, amortecidas, algumas luzes./ É a pobre vilazinha dos tísicos./
A vida sempre foi amarga para alguns.[iv]
Como
ressaltou Pedro Paulo Filho, participou Ribeiro Couto, no tempo em que residiu
em Vila Abernéssia, das tertúlias lítero-musicais que se realizavam na Pensão
Azul, a mais elegante da vila, e às quais compareciam, além de Ribeiro Couto,
os também escritores Monteiro Lobato e Mário de Andrade e a pianista Guiomar
Novaes, dentre outros.[v]
Vila Nova, ou Vila Abernéssia, em Campos do Jordão, em foto de 1924 |
Em 1923, já praticamente curado da
enfermidade que o levara a se mudar para Campos do Jordão, foi Ribeiro Couto
nomeado Delegado de Polícia do Município de São Bento do Sapucaí, ao qual,
aliás, o atual Município de Campos do Jordão ainda pertencia. Seu triunfo
contra a tuberculose se deveu aos bons ares da Serra da Mantiqueira, ao seu
viril “espírito de luta”, assinalado por Manuel Bandeira,[vi] que,
aliás, o visitou, por esse tempo, em Campos do Jordão, “na casa da triste Rua
do Sapo”,[vii] e,
provavelmente, também à intercessão de Santa Teresinha de Lisieux, a quem o
jovem poeta, contista e jornalista fizera uma promessa, pedindo a cura de seus
pulmões. Segundo escreveu Manuel Bandeira, Ribeiro Couto se curou “(é verdade
que com pneumotórax) passando noites em claro a jogar poker com uns turcos horríveis em Abernéssia, ou, de revolver em
punho, enfrentando, como delegado de polícia, os inimigos da ordem em São Bento
do Sapucaí”.[viii]
Quando Delegado de Polícia em São
Bento do Sapucaí, ali conheceu Ribeiro Couto sua futura esposa, bem como o
único grande amor de sua vida, a bela D. Ana Jacinta Pereira, que não é senão a
Donana do autobiográfico conto Largo da
Matriz, enfeixado no livro Largo da
Matriz e outras histórias, de 1940.
Largo
da Matriz é, talvez, o mais belo e
tocante dos contos de Ribeiro Couto. Narra a história de seu namoro e noivado
com D. Ana Pereira em São Bento do Sapucaí, no tempo em que ali era Delegado de
Polícia, e também um pouco da história do Capitão Candinho, pai da moça e
antigo chefe político do Município, e de Nhá Rosa, pobre e bondosa negra velha,
que pertencia à Irmandade de São Benedito e residia numa casinha humilde, de
porta e janela, no mesmo Largo da Matriz em que, num casarão térreo de esquina,
morava o Capitão Candinho com a família, incluindo Donana. Esta última era “a
moça invisível da cidade, que passava os dias fechada em casa, lendo os
romances que encomendava às livrarias do Rio” e que “quase por acaso, uma
tarde”, foi vista pelo jovem Delegado-escritor, “de relance, toda pálida, de
olhos pretos, um ar grave e longínquo, contemplando o morro em frente – como
adivinhando atrás, muito além de léguas e léguas de serra, o mar, o mar das
evasões e da infinita viagem”.[ix]
O conto Largo da Matriz termina quando, anos mais tarde, o ex-Delegado de
São Bento do Sapucaí e Donana recebem, em Paris, a notícia do falecimento de
Nhá Rosa, em cuja canastra foi encontrado o “único tesouro” de sua casinha
pobre: “o uniforme da Irmandade de São Benedito, a fita preta e branca da mesma
Irmandade, um par de meias novas, borzeguins também novos e uma nota de
cinquenta mil réis para as despesas do enterro”. Era este “o produto de todas
as economias de Nhá Rosa, aplicadas com um pensamento de decência e devoção”.
Teve a bondosa senhora, muito querida em São Bento, um “enterro muito
concorrido”.[x]
Segundo Ribeiro Couto, nas linhas
finais de seu conto,
A morte de Nhá Rosa era um
pedaço de nós mesmos que desaparecia sem remédio. Parecia que só então o nosso noivado estava
findo.
Agora, quando voltássemos a São Bento, não
teríamos aquela salinha de terra batida, com a cadeira de palha rustida, o café
feito na hora e Nhá Rosa rindo com as gengivas sem dentes.
Assim havia de
ser pelo resto da vida. Pouco a pouco, pessoas e coisas morreriam em São
Bento. De cada vez, havíamos de sentir
que o mundo nos despojava de uma realidade remota, mas presente, uma realidade
misturada ao nosso ser físico e à nossa memória. Não seríamos então como
pessoas mortas, nós dois, a caminhar por um mundo sem contatos?
No Jardim das Tulherias tudo era êxtase para
os olhos. Os palácios de Paris erguiam cúpulas históricas. Os pardais, descendo
dos castanheiros, meigos e ágeis, vinham pedir migalhas de pão aos transeuntes,
movendo-se pela areia aos pulinhos.
Em
torno, Paris oferecia-nos uma realidade urgente, mais rica de aspectos, de
ocupações voluptuárias.
Donana e eu seríamos muito
felizes se a curiosidade pudesse absorver-nos por completo, sem aquele Largo da
Matriz que subsistia no fundo de nós, com Nhá Chiquinha [mãe de Donana], o
capitão Candinho, Quitéria [irmã solteira de Donana], Nhá Rosa, o agente do
correio, Joana [neta de Nhá Rosa], a igreja, o morro em frente.
Então compreendemos que nosso maior bem seria
aquele: carregar por todas as terras e por todos os mares uma obsessão afetiva,
protetora fiel da ingenuidade morta.[xi]
Cumpre ressaltar que o casarão de esquina em que residia
D. Ana Pereira fica muito próximo da casa em que nasceu Plínio Salgado, que,
aliás, foi casado com uma das filhas do Capitão Cândido Justino Pereira (o
Capitão Candinho), Maria Amélia Pereira, que morreu a 21 de julho de 1919, dias
após haver dado à luz a única filha de Plínio, que também foi batizada com o
nome de Maria Amélia e escreveu uma magistral biografia do pai.[xii] Assim,
ao se casar, em 1925, com D. Ana Pereira, tornou-se Ribeiro Couto parente por
afinidade de Plínio Salgado, de quem talvez fosse também parente de sangue pela
família Esteves, de Portugal, sendo Plínio Esteves Salgado o nome completo do
autor de O estrangeiro e Rui Esteves
Ribeiro de Almeida Couto o nome completo do autor de Cabocla, ambos netos de imigrantes portugueses que tinham o
sobrenome de Esteves.
Outro conto que se encontra na obra Largo da Matriz e outras histórias e se
ambienta em São Bento do Sapucaí é o magnífico O baiano, que se passa durante a Revolução Constitucionalista de
1932, quando São Bento foi um dos baluartes das forças paulistas contra as
hostes da ditadura de Getúlio Vargas. O personagem central do conto é um
soldado baiano que cai prisioneiro dos soldados constitucionalistas, sendo
conduzido por estes até a cadeia, de onde é retirado nu por populares
sambentistas, que querem matá-lo. Quando o prisioneiro, porém, diz que não liga
que o matem, desde que o matem vestido e não com “as partes de fora”,[xiii] tudo
muda, e, como ressaltou Alberto Venancio Filho, o povo de São Bento aclama o
baiano “pela sua dignidade e pela sua coragem”,[xiv] num
clímax que, na expressão de Vasco Mariz, “comove e exalta os bons sentimentos
daquela gente simples da serra”,[xv] sendo
tal conto, na opinião de Gilberto Amado, “um documento impressionante de
psicologia brasileira”.[xvi]
No último livro de poesias de
Ribeiro Couto, Longe, publicado em
1961 e dedicado à esposa D. Ana Pereira Ribeiro Couto, ou Menina, como a
chamava na intimidade, “junto ao rio Sapucaí, na serra da Mantiqueira”,[xvii] há o
belo poema Largo da Matriz, que
julgamos oportuno transcrever na íntegra:
Largo da Matriz
O Largo da Matriz, quintais e
velhas ruas/ Descendo à várzea, ao rio espraiado e barrento/ Em que brincavam
de pescar crianças nuas:/ Cidadezinha, assim me apareceu São Bento./ As janelas
do casarão eram as tuas./ Moça escondida, com segredos de convento,/ Bonita
como tu não podia haver duas./ Falavam-me de ti, do teu ar cismarento.../
Muitas vezes fiquei a olhar tuas janelas/ Alta noite, vulto esbatido na
neblina,/ Amoroso da luz que havia numa delas./ Na torre da Matriz o relógio
velava/ Como guarda fiel do casarão da esquina/ Onde tinha que estar o bem que
me esperava.[xviii]
Também
em Longe encontramos a poesia Recordação de Gonçalves Dias, na qual
Ribeiro Couto diz imaginar o poeta da Canção
do exílio, como ele, em Paris, olhando o rio Sena e a Catedral de
Notre-Dame ao fundo, enquanto o sabiá que sempre ouvia “cantava nas palmeiras
de outro mundo”. Via Gonçalves Dias admirando as belezas de Paris, não
esquecendo, porém, sua gente e seu chão, bem como o seu Imperador Dom Pedro II,
e assim dizia ao poeta maranhense, no final de seu belo poema:
Murmuro, debruçado sobre o
Sena,/ Tua canção do exílio e, num instante,/ São Bento do Sapucaí me acena/ A
água do rio estranho [o Sena] fica cheia/ De imagens meigas cuja voz distante/
É como um sabiá que em mim gorjeia.[xix]
Nestas
citações, podemos ver o quão certo está Plínio Salgado ao afirmar, na homenagem
póstuma que fez a Ribeiro Couto, na Câmara dos Deputados, em Brasília, que o
autor de Longe, Baianinha e outras mulheres e Cabocla,
“uma das mais altas figuras produzidas pela literatura brasileira e um dos
valores mais nobres da nossa diplomacia”, além “de tudo quanto foi de notável
na literatura pátria, além de tudo quanto significou como homem público da
maior latitude e altitude”, era, para ele, “particularmente”, o poeta de sua
terra natal, São Bento do Sapucaí,[xx] assim
como era também seu irmão:
Éramos irmãos por todos os
motivos – irmãos em arte, irmãos em idealismo, porque participou do grande
movimento que lancei no Brasil um dia, irmãos pelos gostos estéticos, irmãos
por sermos, por assim dizer, da mesma terra, daquela que ele tomou como sua
terra adotiva; irmãos por laços de parentesco que nos uniam.[xxi]
O
“grande movimento” a que se referiu Plínio Salgado em sua homenagem póstuma a
Ribeiro Couto não é senão o Integralismo, movimento que reuniu, aliás, nas
palavras de Miguel Reale, “o que havia de mais fino na intelectualidade da
época” em que surgiu,[xxii] se constituindo, no dizer de Gerardo Mello
Mourão, no “mais fascinante grupo da inteligência do
País”.[xxiii]
Em
1924, Ribeiro Couto, já noivo de D. Ana Pereira, deixou São Bento do Sapucaí,
se tornando Delegado de Polícia do Município de Cunha, também no Vale do
Paraíba, onde permaneceu de março a abril daquele ano, sendo depois nomeado
Promotor Público em São José do Barreiro, ainda no Vale do Paraíba.
O Largo da Matriz, em São Bento do Sapucaí, no início do século XX |
Como
aduziu Milton Teixeira, a passagem de Ribeiro Couto por São José do Barreiro
proporcionou ao escritor acontecimentos originais, que inspiraram a feitura de
novos poemas, contos e crônicas.[xxiv]
Dentre os poemas, podemos destacar aqueles que compõem a terceira parte do
livro Um homem na multidão, chamada,
aliás, São José do Barreiro, e também
os versos de Província, que tratam
todos de São José do Barreiro, embora tenham sido escritos em Pouso Alto, no
interior de Minas Gerais, entre 1926 e 1928, e publicados em Coimbra, Portugal,
pelas Edições Presença, em 1933.
A
terceira parte de Um homem na multidão,
intitulada, como acabamos de observar, São
José do Barreiro, assim principia:
I
A folhagem nova das goiabeiras/
Brilha ao sol, envernizada de verde./ Numa rua qualquer/ Passa um carro de boi,
lentamente,/ Com sua lamúria fanhosa e contínua./ No telhado colonial da casa
em frente/ Um pássaro pousou e canta./ Das paredes brancas o reboco antigo
caiu:/ Paredes grossas de pau a pique,/ Ripas tortas enxadrezadas./ O quintal
tem muros de adobe. Por cima aparecem bananeiras./ Uma galinha a passear os
pintos ariscos/ Vem catar insetos à minha porta./ Voam moscas na luz nítida.[xxv]
No
trecho citado de São José do Barreiro,
podemos perceber claramente a simplicidade, a singeleza da poesia de Ribeiro
Couto, assinalada por diversos escritores e críticos literários, e que é,
justamente, uma das principais causas da beleza de tal poesia, também marcada pela musicalidade, que, embora
mais forte nos poemas dos primeiros livros de versos do autor, particularmente O jardim das confidências e Poemetos de ternura e de melancolia, está
presente em todas as suas obras poéticas,[xxvi] sendo
importante recordar, aliás, que foi Ribeiro Couto um dos poetas pátrios que
teve mais poesias musicadas, havendo, com efeito, compositores como os
brasileiros Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Osvaldo Lacerda
e Oscar Lorenzo Fernández e o português Armando Leça feito versões musicais de
poemas do autor de Província e de Canções de amor. Em São José do Barreiro, confessou o poeta, contista e então futuro
romancista de Cabocla e Prima Belinha seu amor às coisas
singelas, sendo com tal confissão que fechamos a segunda parte do presente
ensaio:
Amo as coisas simples/ Tudo
que está em roda de mim/ E existe sem ninguém saber./ A humilde verdade./ Casa
pobre.[xxvii]
São José do Barreiro em fins do século XIX ou princípios do século XX |
* Artigo originalmente
publicado no jornal O Lince, de
Aparecida-SP (nova fase, ano 8, número 59, Aparecida-SP, setembro-outubro de
2014, pp. 5-7.
[i] Ribeiro Couto, ainda ausente, São Paulo,
Editora do Escritor, 1982, p. 108.
[ii]
Idem, p. 135.
[iii]Um homem na multidão, 2ª edição, in Poesias reunidas, Rio de Janeiro, José
Olympio Editora, 1960, p. 138.
[iv]
Idem, p. 156.
[v]
Mario de Andrade, poeta do modernismo,
in A Montanha Magnífica (memória
sentimental de Campos do Jordão), 2º Volume, São Paulo, O Recado Editora
Ltda., 1997, p. 159.
[vi]
Itinerário de Pasárgada, Rio de
Janeiro, Record, 1984, p. 68. Trabalho originalmente publicado em 1954.
[vii]
Idem, p. 104.
[viii]
Idem, p. 68.
[ix]
Largo da Matriz e outras histórias,
Rio de Janeiro, Getulio M. Costa, Editor, 1940, p. 14.
[x]
Idem, p. 26.
[xi]
Idem, pp. 27-28.
[xii]
Plínio Salgado, meu pai, São Paulo,
Edições GRD, 2001.
[xiii]
Largo da Matriz e outras histórias,
cit., p. 45.
[xiv]
Prefácio, in Ribeiro COUTO, Melhores contos, Seleção de Alberto
Venancio Filho, São Paulo, Global, 2002, p. 11.
[xv]
O contista, o romancista e o cronista,
in Vasco MARIZ (coordenador) e Milton TEIXEIRA (organizador), Ribeiro Couto: 30 anos de saudade,
Santos, Editora da UNICEB, 1994, p. 216.
[xvi]
Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras (29/08/1964). Disponível em:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=12293&sid=264.
Acesso em 15/08/2014.
[xvii]
Longe, Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1961, p. 7.
[xviii]
Idem, p.67.
[xix]
Idem, p. 58.
[xx]
Ribeiro Couto (discurso proferido na
Câmara dos Deputados na sessão de 31 de maio de 1963), in Discursos
parlamentares (Volume 18 – Plínio Salgado), Seleção e introdução de Gumercindo Rocha
Dorea, Brasília, Câmara dos Deputados, 1982, p. 749.
[xxi]
Idem, p.67.
[xxii]
Entrevista
concedida ao Jornal da USP.
Disponível em: http://espacoculturalmiguelreale.blogspot.com/2007/08/entrevista-concedida-pelo-prof-reale-ao.html.
Acesso em 15/08/2014.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=414001. Acesso
em15/08/2014.
[xxiv] Ribeiro Couto, ainda ausente, p. 126.
[xxv] Um homem na multidão, 2ª edição, in Poesias reunidas, cit., p. 157.
[xxvi]
Cumpre ressaltar que o jornalista e crítico literário Rodrigo Melo Franco de
Andrade escreveu, após ter lido O jardim
das confidências, que “são canções (...) todos os versos do Sr. Ribeiro
Couto e é isso decerto o seu principal encanto” (Um poeta novo, in Ribeiro COUTO, Poesia, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1934, p. 211). O
texto citado foi originalmente publicado no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, a 25 de setembro de 1921, e se encontra
transcrito apenas em parte na obra Poesia,
que reúne os dois primeiros livros poéticos de Ribeiro Couto (O jardim das confidências e Poemetos de ternura e de melancolia).
Dentre outros que assinalaram a musicalidade, aliás, evidente, dos versos de
Ribeiro Couto, podemos destacar Mário Rodrigues, Ronald de Carvalho, Manuel
Bandeira, Afrânio Coutinho e Ledo Ivo.
[xxvii] Idem, p. 161.
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