Recente pesquisa do insuspeito IBOPE demonstrou que a maioria dos brasileiros é contrária à união entre pessoas do mesmo sexo e à decisão do STF que, violando não só a Constituição, mas também a Lei Natural, a Ordem Natural, a Lei Eterna e a Lei Divina Positiva, considerou que os pares homossexuais podem ser considerados “entidades familiares”. A baixíssima audiência da telenovela Amor e Revolução, do SBT, que não apenas deturpa vergonhosamente a História Pátria, achincalhando as Forças Armadas da Nação e fazendo a apologia do comunismo e do terrorismo, mas também promove o homossexualismo, igualmente demonstra que o povo brasileiro rejeita este vício de tão nefastas consequências no campo moral e social. O mesmo podemos dizer do desagrado de parte considerável do público da novela Insensato Coração, da Rede Globo de Televisão, com a apologia que este folhetim televisivo vem fazendo do homossexualismo e do nefasto PLC-122, que pretende criminalizar qualquer crítica ao homossexualismo, sendo por isso chamado por alguns de “lei da mordaça gay”.
Para nós, a verdadeira e autêntica Democracia não tem sua base na vontade da maioria, na tirania do número, no despotismo da quantidade, mas sim em Deus, Princípio e Fim de todas as coisas e Destino Supremo da Pessoa Humana, se inspirando nos perenes ensinamentos do Evangelho. Para nós não há que se falar, outrossim, em leis contra aquilo que é justo por natureza e de acordo com a Lei Eterna e a Lei Divina do Decálogo e dos santos Evangelhos, ainda que contem tais leis com o beneplácito das multidões. Daí afirmarmos que mesmo que contasse com o apoio da maior parte dos brasileiros, o que felizmente não ocorre, não seria justa a equiparação da união homossexual ao casamento e à família, do mesmo modo que jamais será uma verdadeira Democracia o país que violar a Ordem Natural e qualquer uma das leis que antecedem as leis humanas.
Mesmo, porém, aqueles que ainda acreditam no velho e mofado mito liberal-democrático da “vontade popular soberana e onipotente” e em outras quimeras que infelizmente ainda norteiam a vida política nacional certamente também não aceitarão o “casamento” ou a “família” homossexual e deverão proclamar, conosco, que não há Democracia no Brasil, ainda que seus argumentos, ao contrário dos nossos, não se baseiem na Religião, na Moral, no Direito, na História e na Sociologia, mas sim na opinião expressada pela maioria. E cumpre ressaltar que tomamos o homossexualismo apenas como exemplo, havendo na hora presente diversos outros exemplos de atos e fatos contrários à Moral e à Natureza e, como tais, altamente prejudiciais ao Bem Comum, e também rejeitados pela maior parte da população brasileira, mas que os últimos (des)governos vêm tentando impor. O PNDH-3, do (des)governo do autoproclamado Partido dos Trabalhadores, está cheio de tais exemplos, assim como já estavam os PNDHs 1 e 2, que remontam ao (des)governo FHC.
Assim, tanto nós outros, adeptos da autêntica Democracia, da Democracia Orgânica, da Democracia Cristã de um Toniolo e de um Leão XIII, de um Cardeal Cerejeira e de um Plínio Salgado, quanto os adeptos da liberal-democracia, cujos erros não cansamos de denunciar e que consideramos a praga destruidora da verdadeira Democracia, concordaremos em afirmar que a Democracia não existe no Brasil de nossos dias. Para nós outros, adeptos da autêntica Democracia, há ainda a agravante no sentido de que o atual (des)governo, como, aliás, todos os que temos tido há décadas, não promove efetivamente a Justiça Social, servindo, antes e acima de tudo, aos interesses dos grandes grupos econômicos e financeiros internacionais.
Já que falamos em Justiça Social, julgamos oportuno recordar, para o governo de certos “liberal-conservadores”, que tal termo foi cunhado pelo jesuíta italiano Luigi Taparelli D’Azeglio, magno mestre tomista do Direito Natural, para quem tal forma de justiça nasce espontânea da ideia do Direito, devendo “igualar de fato todos os homens naquilo que diz respeito aos direitos de humanidade” [1]. E já que falamos dos “liberal-conservadores”, reputamos relevante sublinhar que é triste ver tantos cristãos se proclamarem discípulos do judeu Von Mises e do ateu Von Hayek, críticos abertos da Doutrina Social da Igreja, e julgando poder servir a um só tempo a Deus e a Mamon, a Cristo e ao Bezerro de Ouro, bem como defender os tradicionais valores cristãos e ao mesmo tempo o sistema liberal-capitalista, principal destruidor de tais valores.
Era isto o que tínhamos a dizer.
Por Cristo Rei e pela Terra de Santa Cruz!
Victor Emanuel Vilela Barbuy, São Paulo, 03 de agosto de 2011.
[1] TAPARELLI, Luigi. Saggio teoretico di Dritto Naturale appoggiato sul fatto. Livorno: Vincenzo Mansi Editora, 1843, p. 151.
* Publicado na edição da Gazeta de Jarinu de 05 de agosto de 2011
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