Neste dia 21 de abril, quando se comemora o cinquentenário da fundação da cidade de Brasília, rendemos homenagem, singela porém sincera, à Capital do Brasil, àqueles que a edificaram e a todos os que nela nasceram ou que nela vivem, com exceção, é claro, dos políticos profissionais corruptos a serviço das grandes oligarquias financeiras internacionais e de ideologias exóticas e espúrias, que tantos obstáculos têm imposto à Marcha do Brasil e de seu povo.
Isto posto, salientamos o relevante papel que tem desempenhado a cidade de Brasília na grande obra de renovação nacional e de desenvolvimento do interior deste vasto Império, e frisamos que sempre fez parte do programa Integralista a necessidade da Capital no centro do Império, como, aliás, também sempre constou do programa do Patrianovismo, Doutrina irmã daquela do Sigma, que tem seu principal líder e doutrinador na figura de Arlindo Veiga dos Santos.
Com efeito, como ressalta Plínio Salgado no discurso proferido a 13 de abril de 1960, por ocasião da última sessão da Câmara dos Deputados realizada na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, “a interiorização da Capital faz parte de um velho programa que defendemos há cerca de trinta anos, inspirado nas palavras de Euclides da Cunha, quando mostra o grande desequilíbrio entre o litoral e o sertão brasileiro” [1].
No referido discurso, Plínio Salgado assinala, ademais, que, ao transferirmos a Capital do País para o Planalto Central, “cumprimos desígnios de nossos ancestrais e iniciamos obra, agora já definitiva, de um nacionalismo consciente, que toma conhecimento da realidade atual da nossa Pátria e quer integrar os vastos territórios dentro da nacionalidade brasileira“ [2].
Ainda neste discurso, o futuro autor de 13 anos em Brasília comenta que, justamente naquele ano de 1960, quando Portugal homenageava o Infante Dom Henrique, pai da maior epopeia marítima já realizada, falecido havia exatos quinhentos anos, o Brasil inaugurava sua Nova Capital, e recorda que, assim como Juscelino Kubitschek, o Infante Dom Henrique encontrara opositores nos sanchos-panças de seu tempo, mas seguira adiante e realizara a magna missão que lhe confiara a Providência [3].
Antes de encerrar a presente homenagem à Capital Brasileira, julgamos oportuno consignar que em 1934, nas imorredouras páginas de A Voz do Oeste, épico poema em prosa que retrata a grandiosa epopeia dos bandeirantes em sua marcha para o Oeste, Plínio Salgado previu e preparou a edificação de Brasília, como, aliás, reconheceu Juscelino Kubitschek em carta ao autor de O estrangeiro, em que afirma:
“Lendo o livro [13 anos em Brasília, de Plínio Salgado], ocorreu-me imediatamente outro de ferrenho adversário nosso, El Imperialismo d’El Brasil e que me foi oferecido pelo nosso comum amigo, Guimarães Rosa.
“O publicista boliviano percebeu num relance a significação de Brasília, pressentida desde o século XVIII e preparada pelo grito que você, meu caro Plínio, deu conclamando todos para a marcha rumo Oeste” [4].
Isto posto, evocamos as palavras de Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal-Patriarca de Lisboa, que celebrou a Missa solene de Ação de Graças, que marcou o nascimento da Nova Capital Brasileira, a cuja bênção em seguida procedeu: “Brasília é para o Brasil a promessa, o penhor, a garantia de um Brasil maior" [5].
Por derradeiro, sublinhamos que Brasília – da mesma forma que a monumental saga da conquista do Brasil por nossos ancestrais lusitanos – nasceu, oficialmente, com uma Missa, e que esta Missa foi celebrada pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa. Assim, a mais alta autoridade eclesiástica da Lusitânia inaugurou a Nova Capital da Nova Lusitânia, da Lusitânia e Roma Americana, na mesma data em que a Cidade Eterna, a Roma dos Césares e dos Papas, celebrava mais um ano de existência.
Sejam estas as nossas palavras em homenagem à cidade de Brasília nesta data em que celebra seu cinquentenário.
Victor Emanuel Vilela Barbuy,
Presidente da Frente Integralista Brasileira
São Paulo do Campo de Piratininga,
21 de abril de 2010-LXXVIII.
Notas:
[1] SALGADO, Plínio. Discursos parlamentares; sel. e intr. de Gumercindo Rocha Dorea. Brasília: Câmara dos Deputados, 1982, p. 458.
[2] Idem, loc. cit.
[3] Idem, p. 460.
[4] KUBITSCHEK, Juscelino. Carta a Plínio Salgado. In Plínio Salgado: “In memoriam”, vol. I. São Paulo: Voz do Oeste/Casa de Plínio Salgado, 1985, p. 223.
[5] CEREJEIRA, Manuel Gonçalves, apud NEVES, Moreira das. Cardeal Cerejeira: o Homem e a Obra. Lisboa: Rei dos Livros, 1988, p. 116.
Isto posto, salientamos o relevante papel que tem desempenhado a cidade de Brasília na grande obra de renovação nacional e de desenvolvimento do interior deste vasto Império, e frisamos que sempre fez parte do programa Integralista a necessidade da Capital no centro do Império, como, aliás, também sempre constou do programa do Patrianovismo, Doutrina irmã daquela do Sigma, que tem seu principal líder e doutrinador na figura de Arlindo Veiga dos Santos.
Com efeito, como ressalta Plínio Salgado no discurso proferido a 13 de abril de 1960, por ocasião da última sessão da Câmara dos Deputados realizada na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, “a interiorização da Capital faz parte de um velho programa que defendemos há cerca de trinta anos, inspirado nas palavras de Euclides da Cunha, quando mostra o grande desequilíbrio entre o litoral e o sertão brasileiro” [1].
No referido discurso, Plínio Salgado assinala, ademais, que, ao transferirmos a Capital do País para o Planalto Central, “cumprimos desígnios de nossos ancestrais e iniciamos obra, agora já definitiva, de um nacionalismo consciente, que toma conhecimento da realidade atual da nossa Pátria e quer integrar os vastos territórios dentro da nacionalidade brasileira“ [2].
Ainda neste discurso, o futuro autor de 13 anos em Brasília comenta que, justamente naquele ano de 1960, quando Portugal homenageava o Infante Dom Henrique, pai da maior epopeia marítima já realizada, falecido havia exatos quinhentos anos, o Brasil inaugurava sua Nova Capital, e recorda que, assim como Juscelino Kubitschek, o Infante Dom Henrique encontrara opositores nos sanchos-panças de seu tempo, mas seguira adiante e realizara a magna missão que lhe confiara a Providência [3].
Antes de encerrar a presente homenagem à Capital Brasileira, julgamos oportuno consignar que em 1934, nas imorredouras páginas de A Voz do Oeste, épico poema em prosa que retrata a grandiosa epopeia dos bandeirantes em sua marcha para o Oeste, Plínio Salgado previu e preparou a edificação de Brasília, como, aliás, reconheceu Juscelino Kubitschek em carta ao autor de O estrangeiro, em que afirma:
“Lendo o livro [13 anos em Brasília, de Plínio Salgado], ocorreu-me imediatamente outro de ferrenho adversário nosso, El Imperialismo d’El Brasil e que me foi oferecido pelo nosso comum amigo, Guimarães Rosa.
“O publicista boliviano percebeu num relance a significação de Brasília, pressentida desde o século XVIII e preparada pelo grito que você, meu caro Plínio, deu conclamando todos para a marcha rumo Oeste” [4].
Isto posto, evocamos as palavras de Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal-Patriarca de Lisboa, que celebrou a Missa solene de Ação de Graças, que marcou o nascimento da Nova Capital Brasileira, a cuja bênção em seguida procedeu: “Brasília é para o Brasil a promessa, o penhor, a garantia de um Brasil maior" [5].
Por derradeiro, sublinhamos que Brasília – da mesma forma que a monumental saga da conquista do Brasil por nossos ancestrais lusitanos – nasceu, oficialmente, com uma Missa, e que esta Missa foi celebrada pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa. Assim, a mais alta autoridade eclesiástica da Lusitânia inaugurou a Nova Capital da Nova Lusitânia, da Lusitânia e Roma Americana, na mesma data em que a Cidade Eterna, a Roma dos Césares e dos Papas, celebrava mais um ano de existência.
Sejam estas as nossas palavras em homenagem à cidade de Brasília nesta data em que celebra seu cinquentenário.
Victor Emanuel Vilela Barbuy,
Presidente da Frente Integralista Brasileira
São Paulo do Campo de Piratininga,
21 de abril de 2010-LXXVIII.
Notas:
[1] SALGADO, Plínio. Discursos parlamentares; sel. e intr. de Gumercindo Rocha Dorea. Brasília: Câmara dos Deputados, 1982, p. 458.
[2] Idem, loc. cit.
[3] Idem, p. 460.
[4] KUBITSCHEK, Juscelino. Carta a Plínio Salgado. In Plínio Salgado: “In memoriam”, vol. I. São Paulo: Voz do Oeste/Casa de Plínio Salgado, 1985, p. 223.
[5] CEREJEIRA, Manuel Gonçalves, apud NEVES, Moreira das. Cardeal Cerejeira: o Homem e a Obra. Lisboa: Rei dos Livros, 1988, p. 116.
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