Friday, July 29, 2011

Gustavo Barroso

Gustavo Barroso*





Por Victor Emanuel Vilela Barbuy



A prestigiosa Gazeta de Jarinu homenageou, em sua última edição, no Espaço filosófico, a figura do grande pensador patrício Plínio Salgado. Embora louvemos a iniciativa, lamentamos o fato de o texto, inspirado no verbete “Plínio Salgado” da Wikipédia, reproduzir algumas das várias inverdades neste veiculadas. Apenas a título de exemplo, Plínio Salgado jamais apoiou a ditadura Vargas e jamais fez campanha contra a reconstitucionalização do Brasil, somente se opondo, em 1932, à ideia de uma revolta armada contra Vargas, que, em sua opinião, estaria fadada ao fracasso e só fortaleceria a ditadura. Do mesmo modo, o Integralismo jamais foi um movimento de extrema-direita e nem tampouco se inspira no fascismo italiano, mas sim, antes e acima de tudo, no Evangelho, na Doutrina Social da Igreja e no pensamento de grandes autores brasileiros como Jackson de Figueiredo, Alberto Torres, Farias Brito, Euclides da Cunha, Tavares Bastos, Eduardo Prado, José de Alencar e Afonso Celso. Além disso, ao contrário do que ali se afirma, o Movimento da Bandeira não foi uma resposta social-democrata ao Integralismo, sendo importante ressaltar que, como anota a pesquisadora Maria Lúcia Fernandes Guelfi, "comparando o ideário exposto nos documentos integralistas de Plínio Salgado (...), bem como em outras obras em que dá explicações sobre o movimento, com o ideário expresso por Menotti Del Picchia no livro em que expõe os objetivos da 'Bandeira', percebemos que as ideias básicas, são exatamente as mesmas" [1].

O maior legado de Plínio Salgado é, sem dúvida, o Integralismo, Movimento que um dia reuniu uma verdadeira legião de intelectuais do mais fino quilate, constituindo aquilo a que o poeta e ensaísta Gerardo Mello Mourão denominou o “mais fascinante grupo da inteligência do País” [2]. Dentre tais intelectuais, um dos mais brilhantes foi inegavelmente o cearense Gustavo Barroso, maior doutrinador do Integralismo depois do próprio Plínio Salgado.

Nascido em Fortaleza a 29 de dezembro de 1888 e falecido no Rio de Janeiro a 03 de dezembro de 1959, Gustavo Barroso nos legou vasta obra, compreendendo bem mais de cem volumes e abrangendo diversos ramos das letras e do saber, do Romance à História, do Conto à Museologia, da Poesia à Sociologia, do Jornalismo à doutrinação política patriótica e nacionalista, da Crônica ao estudo dos mitos e do Folclore pátrio, merecendo, aliás, de Câmara Cascudo, o título de “mestre incontestável do folclore brasileiro” [3]. Sua obra de estreia, Terra de Sol, de 1912, comparada por diversas vezes a Os Sertões, de Euclides da Cunha, não é por certo maior do que a obra que narra a epopeia de Antônio Conselheiro e da cidadela sagrada do Belo Monte, mas também de maneira alguma faz feio diante dela, podendo ser considerada uma das joias da coroa da Literatura pátria. Já o livro Brasil, colônia de banqueiros, vigoroso e rigoroso libelo em defesa do Brasil e contra os vorazes usurários apátridas que até hoje o oprimem, é a obra fundamental do nacionalismo econômico em nosso País. Como sublinha Plínio Salgado, tal obra “é a bandeira que todos deveriam desfraldar porque foi a primeira que se ergueu no Brasil, nestes últimos tempos, a despertar a consciência nacional para a luta pelos interesses econômicos da Nação contra as organizações internacionais que nos têm escravizado e pretendem permanentemente escravizar-nos” [4].

Infelizmente dispondo de espaço bastante limitado, analisaremos, aqui, apenas uma das diversas obras imorredouras de Gustavo Barroso, por nós escolhida por ser, em nosso sentir, a mais representativa do pensamento do escritor e pensador patrício: Espírito do século XX. Nesta obra, publicada em 1936 pela editora Civilização Brasileira, Barroso observa que o século XIX foi “um século cético, em que a desordem das filosofias varreu a fé de todos os corações”; um século que “perdeu o critério das verdades eternas e se deixou guiar pela fraude e pela corrupção generalizadas”; um século, enfim, de “análise e negação”. O século XX, ao contrário, seria o “século da síntese e da afirmação” [5].

Segundo Barroso, “acima dos fascismos pela sua espiritualidade cristã sem eiva de paganismo e de cesarismo”, bem como pela sua “concepção do Estado Revolucionário, dínamo eterno da sociedade, eternamente recompondo os equilíbrios sociais, o Integralismo encarna o espírito do século XX e será a ideia vitoriosa desse século contra o liberalismo do século XVIII e o comunismo do século XIX” [6].

Inspirado nos ensinamentos de Plínio Salgado, Gustavo Barroso defende, em Espírito do século XX, a verdadeira Revolução, ou “Revolução Integralista”, definida como “mudança de atitude do espírito em face dos problemas que se lhe apresentam, em qualquer ordem moral ou material”. Também denominada “Revolução Espiritual” e “Revolução Interior”, a “Revolução Integralista” se realiza em “nosso íntimo e somente após essa realização vai modificar o determinismo ambiente, interferindo na sucessão de causas e efeitos, a fim de criar novas causas que deem como resultado novos efeitos”, sendo, por isso, invencível. É uma Revolução que “muda todos os conceitos e dá um novo sentido de vida”, se processando “com ideias e homens cheios dessas ideias, não correndo o perigo de ver à sua frente, no dia da vitória, um deserto de homens e de ideias” [7].



[1] GUELFI, Maria Lúcia Fernandes. Novíssima: contribuição para o estudo do modernismo. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros - USP, 1987, p. 186.

[2] MOURÃO, Gerardo Mello. Entrevista concedida ao Diário do Nordeste. Disponível em:

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=414001. Acesso em 23 de julho de 2011.

[3] CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 7ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia/São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1988, p. 372.

[4] SALGADO, Plínio. Gustavo Barroso. In Idem. Discursos parlamentares. Sel. e intr. de Gumercindo Rocha Dorea. Brasília: Câmara dos Deputados, 1982, p. 725.

[5] BARROSO, Gustavo. Espírito do século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S/A, 1936, p. 7.

[6] Idem, p. 10.

[7] Idem, pp. 30-33.

*Artigo publicado na edição da Gazeta de Jarinu de 29 de julho de 2011.



Ao correr da caneta (3)

Ao correr da caneta (3)*

Estão sendo julgados em Arapiraca, Alagoas, três religiosos acusados de prática de pedofilia e que, na verdade, pelo que lemos do caso, não são pedófilos mas sim homossexuais, devendo, pois, ser exemplarmente punidos pela Igreja mas não podendo ser presos por isso, uma vez que nosso ordenamento jurídico não proíbe o homossexualismo.

A grande imprensa, há muito comprometida com as forças de destruição da Fé verdadeira e das tradições cristãs, procura explorar o fato em prejuízo da Santa Igreja, como sempre tem feito, aliás, em todos os casos envolvendo acusações de pedofilia contra sacerdotes católicos. O que a grande imprensa não diz, porém, é que o número de casos de pedofilia na Igreja é bem menor do que na Sociedade em geral. Nos Estados Unidos da América, por exemplo, segundo estudo do John Jay College, da City University de Nova Iorque, entre 1950 e 2002, entre vários milhares de condenados por pedofilia naquele país, houve apenas cinquenta e quatro sacerdotes católicos. Ademais, segundo estudo do Professor Philip Jenkins, caso comparemos a Igreja Católica dos EUA às principais denominações protestantes daquele país veremos que a presença de pedófilos é de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre os sacerdotes católicos, o que, com efeito, demonstra que o fim do celibato clerical não implicaria o fim da prática de pedofilia por sacerdotes.

Havendo feito referência aos espúrios ataques da grande imprensa à Igreja, nos lembramos de outro caso recente, que diz respeito às denominadas células-tronco embrionárias. A grande imprensa pintou as pesquisas com tais células como se essas fossem a panaceia, o remédio contra todos os males, assestando rudes golpes na Igreja, acoimada de obscurantista e inimiga do progresso. O que a grande imprensa não falou, porém, é que todos os resultados obtidos pela Ciência a partir das pesquisas com as células-tronco embrionárias se mostraram pífios, sendo que todos os casos de cura – algumas vezes atribuídos pela grande imprensa burra ou mentirosa às células-tronco embrionárias – foram na verdade obtidos a partir das células estaminais, também conhecidas como células-mãe, ou germinativas, e a partir das denominadas células-tronco adultas. Uma vez que as pesquisas com células estaminais e com células-tronco adultas não atentam contra a Vida e a Ética, a Igreja não as proíbe, muito pelo contrário.

Já havíamos concluído a redação deste singelo artigo, quando fomos informados de que o terrorista norueguês Anders Behring Breivik, apontado pela grande imprensa como “nacionalista” e “cristão fundamentalista” é na realidade maçom, liberal e defensor acérrimo da causa sionista. Isto é só mais uma demonstração da ignóbil campanha que a grande imprensa faz pela destruição de todos os valores sadios.



Por Cristo Rei e pela Terra de Santa Cruz!

Victor Emanuel Vilela Barbuy, São Paulo, 26 de julho de 2011.

*Publicado na edição da Gazeta de Jarinu desta sexta-feira, 29 de julho de 2011.

Thursday, July 28, 2011

O atirador norueguês e suas verdadeiras conexões

Por Luiz Gonçalves Alonso Ferreira*



Anders Behring Breivik e seus paramentos de Mestre Maçom. Foto publicada pelo próprio atirador no manifesto “2083- Uma Declaração Europeia de Independência ".








Repercutem com intensidade os trágicos episódios do atentado duplo com carro-bomba em Oslo e dos ataques a tiros na ilha de Utoya, ações terroristas coordenadas que provocaram quase 100 mortos, constituindo-se na maior tragédia vivida pela Noruega desde a II Guerra Mundial.

Na divulgação do acontecimento e seus desdobramentos, o sistema midiático internacional, recorrendo mais uma vez às tradicionais técnicas de distorções de informações – manipulando como de costume a opinião do cidadão comum e atentando contra a inteligência do observador mais atento -, insiste em apresentar o autor do massacre como um representante dos movimentos “nacionalistas” e da “extrema direita européia”, “um cristão fanático”.

Não obstante os esforços dos conhecidos formadores da “opinião pública mundial” em ludibriar os povos em benefício dos escusos objetivos da plutocracia que os mantém – explorando fatos de menor interesse e ocultando dados realmente esclarecedores -, fontes virtuais independentes trouxeram à tona subsídios que lançam luz e comprovam a existência e atuação de organizações extremistas a serviço da chamada Nova Ordem Mundial. Naturalmente, tais notícias dificilmente serão transmitidas pelos grandes veículos de comunicação atuais, devido ao papel fundamental que representam nas estruturas e mecanismos de domínio e poder do Governo Mundial.

Para um melhor entendimento das verdadeiras conexões e intenções do atirador Anders Behring Breivik é preciso antes uma breve análise da política externa norueguesa para o Oriente Médio neste último semestre:

Em janeiro de 2011, o ministro norueguês dos Negócios Estrangeiros, Jonas Gahr Stoere, declarou que seu país tomaria a dianteira no reconhecimento de um Estado Palestino, num momento em que as instituições palestinas estavam sendo irrevogavelmente estabelecidas.

Em março, o Partido Socialista de Esquerda (Sosialistisk Venstreparti), de Kristin Halvorsen, atual Ministra da Educação e Formação no governo de Jens Stoltenberg, primeiro-ministro da Noruega e presidente do Partido Trabalhista, planejou votar uma medida defendendo uma ação militar contra Israel, caso o Estado Judeu decidisse efetuar um ataque ao governo do Partido Hamas, na Faixa de Gaza.

Dias antes dos atentados, o mesmo Jonas Gahr Stoere visitou a ilha de Utoya, aonde presenciou no acampamento da Juventude do Partido Trabalhista uma manifestação pedindo o boicote do governo norueguês ao Estado de Israel... (vide foto abaixo)



Nas vésperas das explosões em Oslo, noticiou-se que a polícia da capital norueguesa realizou exercícios antibomba, provavelmente por ter sido alertada sobre a ameaça de grupos contrários à política do governo.

Por quais razões informações tão relevantes para a investigação do caso não são levadas ao conhecimento público?

Consumados os ataques, percebendo a inviabilidade de atribuir aos grupos fundamentalistas islâmicos a autoria do cruel morticínio – como usualmente faz -, as principais organizações midiáticas internacionais trataram logo de imputar ao “extremismo de direita”, aos “nacionalismos” e ao “radicalismo cristão” a responsabilidade pelo desastre.

Duas são as finalidades desta manobra maquiavélica: primeira, desviar o foco da atenção pública para uma informação crucial que realmente contribua para a compreensão das causas reais dos ataques, qual seja, a do notório descontentamento do movimento sionista internacional para com as últimas posições do atual governo norueguês quanto à Questão Palestina e suas intenções de retaliação; a segunda, galvanizar o repúdio geral à nefanda ação e canalizá-lo contra as autênticas organizações nacionalistas e espiritualistas européias que, cientes do perigo representado pelo sionismo, lutam heroicamente contra a imposição do tirânico Governo Mundial e pelo soerguimento espiritual, moral, social, econômico e cultural do Velho Mundo.

Em sua venal campanha de desinformação, visando ainda encobrir elementos que desnudem a verdadeira ideologia de Anders Behring Breivik, suas secretas relações e conexões, a grande imprensa mundial tentou apresentá-lo como um desequilibrado cuja insanidade levou-a a agir sozinho. O argumento, porém, foi desmentido posteriormente pelas próprias declarações do atirador após sua prisão, nas quais garantiu gozar de plenas faculdades mentais, além de informar sobre a existência de outras células militantes de sua rede terrorista.

Inegavelmente, as investidas em duas localidades distintas - Oslo e a ilha de Utoya -, o problema logístico para o empreendimento de um ataque de tal envergadura e as elevadas perdas humanas mostram de forma inconcussa que Breivik não está sozinho e pertence a uma organização experimentada em ações militares daquela natureza.

Emilie Bersaas, 19 anos, testemunha ocular dos eventos em Utoya, disse que “os tiros vinham das mais diversas direções”, depoimento confirmado por várias outras testemunhas e sobreviventes do massacre.

Mas a quais organizações estaria ligado Breivik?

O terrorista de Oslo e Utoya era Mestre Maçom da Loja Pilares de Oslo. No manifesto intitulado “2083 – Uma Declaração Européia de Independência” - postado nos meios virtuais e a ele atribuído – são feitas 11 citações aos termos “Maçom”, “Maçons” ou “Maçonaria”, encontrando-se um endereço de uma loja online de artigos maçônicos.

A foto de Breivik trajando seus paramentos de Mestre Maçom foi inserida por ele próprio em seu Manifesto que circula na rede mundial e logo abafada sua divulgação pela mídia internacional.

Após a repercussão mundial da tragédia, o Grão-Mestre da Maçonaria Norueguesa veio a público repudiar o episódio, lamentar os mortos e comunicar a exclusão de Breivik da Ordem... Certamente o comunicado pretendia desassociar as idéias políticas do atirador às de seus irmãos de Loja e o mesmo parece ter bastado para que órgãos midiáticos, governo e as próprias autoridades públicas norueguesas colocassem uma pá de cal em torno do assunto! Contudo, utilizando-se de dois pesos e duas medidas, em sua manhosa campanha de engano público, a mesma imprensa que não faz questão nenhuma de mencionar as relações de Breivik com a Maçonaria, não mede sacrifícios em fabricar uma suposta relação entre o fanatismo sanguinário do atirador e os movimentos nacionalistas e cristãos.

Como membro de uma ordem secreta e internacional, cuja doutrina é incompatível com os Evangelhos e, portanto, condenada desde o século XVIII por bulas e encíclicas papais e mesmo por líderes protestantes; como adepto de uma seita que constitui um poder paralelo dentro dos Estados e cuja história nos três últimos séculos notabilizou-se pela conspiração contra os interesses de diversos governos e povos; portanto, como seguidor de uma organização antinacional e anticristã, Anders Behring Breivik jamais poderia ser qualificado como “nacionalista” e “cristão” autêntico.

Detalhe curioso sobre este último ponto, segundo documento colocado pelo próprio atirador na Internet, desejava ele se preparar para o massacre usufruindo dos serviços de duas prostitutas de luxo e inebriando-se em bom vinho francês! Confissão que muito dificilmente um “conservador cristão” teria o despudor de tornar pública...!

Na verdade, analisando-se a experiência de Breivik como Mestre Maçom, o conteúdo visceralmente anti-islâmico de seu discurso, as declarações pró-Palestina de alguns membros do atual governo norueguês, bem como, o fato dos alvos escolhidos terem sido jovens que pregavam medidas contrárias aos interesses do Estado de Israel, tudo leva a crer que as verdadeiras conexões do atirador fazem dele um simples instrumento – consciente ou inconsciente - dos planos maçônicos e sionistas de domínio mundial.

De fato, os problemas hodiernos relativos à imigração em massa na Europa de muçulmanos, africanos e asiáticos, a crise econômica verificada em muitos países e a perda da identidade cultural – causados sim, em grande medida, pelas políticas adotadas por governos socialistas e de centro-esquerda – têm levado muitos europeus a procurarem a solução nos partidos e/ou movimentos burgueses-liberais de centro-direita. Em sua ingenuidade política, porém, não percebem muitos deles que mesmo tais organizações caíram sob controle dos interesses maçônico-sionistas, sendo utilizadas hoje para semearem um discurso belicista que, levantando dentre outras bandeiras, justificativas pseudo-religiosas, – “cruzada” contra o perigo muçulmano, por exemplo - visa colocar a Europa Ocidental em rota de colisão direta contra o mundo islâmico. Assim como nas Américas, a cegueira política das lideranças da direita burguesa-liberal tem levado muitos europeus a servirem inconscientemente aos objetivos sionistas, quando consideram o Estado de Israel como baluarte da “democracia” no Oriente Médio, ao mesmo tempo em que são condicionados a verem nas nações árabes e islâmicas apenas regimes tirânicos, ditatoriais e fundamentalistas. Aproveitando-se desta deprimente avaliação política da chamada “direita” para o Oriente Médio, são curiosamente as organizações esquerdistas que procuram oportunamente colocarem-se como apoiadoras do Estado Palestino – ainda que jamais tenham encampado uma verdadeira luta contra o sionismo, devido às raízes judaicas do socialismo/comunismo -, cooptando assim, estrategicamente, a simpatia de centenas de milhões de muçulmanos para suas causas.

Numa das fontes independentes consultadas, sugere-se que o grupo de apoio a ação de Breivik é provavelmente da mesma espécie que os envolvidos na ação terrorista conhecida como Operação Gládio, empreendida na Itália pela loja maçônica P2, no início da década de 1980. Após o atentado a bomba na estação de trem de Bolonha, que deixou 85 mortos, a polícia italiana encontrou em março de 1981 uma lista com 962 membros da P2, na qual continham:

3 ministros de governo e 43 membros do Parlamento;

43 generais e 8 almirantes;

Diplomatas, industriais, banqueiros, jornalistas e celebridades de TV.

Victor Ostrovsky, ex-agente do MOSSAD – serviço secreto israelense – escreveu que Licio Gelli, então Grão-Mestre da P2, foi aliado do MOSSAD na Operação Gládio.

O relato menciona também que chefes de serviços secretos e comandantes de polícia faziam parte da organização, fato que faz pensar sobre a estranha demora da polícia norueguesa no socorro às vitimas do atirador em Utoya, algo que vem sendo questionado por muitos num país cujos aparatos policiais estatais são considerados avançados e eficientes...

Que os povos prestem bastante atenção no desenvolvimento do caso do “louco” atirador norueguês...

No mundo todo, décadas antes e depois da II Grande Guerra, inúmeros autores apontaram os planos hegemônicos e de supremacia do movimento sionista internacional, vendo na Maçonaria um de seus principais e mais eficazes braços.

No Brasil, os integralistas não compram os gatos por lebres da grande imprensa burguesa-liberal, procurando denunciar, desde a década de 1930, as atividades antinacionais e anticristãs da Maçonaria, a qual pretende sujeitar nossa Pátria aos interesses e ditames do pérfido Governo Mundial Sionista e sua cada vez mais consolidada República Universal.


* Vice-Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira e Coordenador da Região Sudeste

Fontes virtuais independentes consultadas: http://hotterthanapileofcurry.wordpress.com/2011/07/24/anders-behring-breivik-zionism-oslo-bombings-utoya-shootings-israel/



Sunday, July 24, 2011

Ao correr da caneta (2)

Ao correr da caneta (2)*




O primeiro semestre do (des)governo Dilma Rousseff foi marcado por escândalos de corrupção comparáveis tão somente àqueles do (des)governo “Lula”. Não falaremos aqui do caso Palocci, nem tampouco dos casos do Ministério dos Transportes e do DNIT, posto que tais casos já são todos sobejamente conhecidos pelos nossos nobres leitores.

Ainda mais grave, porém, do que a corrupção generalizada e institucionalizada tem sido a marcha, cada vez mais intensa e acelerada, no sentido da destruição do Brasil Profundo, Autêntico e Verdadeiro e da edificação, em seu lugar, de um Brasil artificial e inautêntico, inspirado nas ideias utópicas, quiméricas e, como tais, perniciosas, brotadas na cabeça de ideólogos, todos eles desconhecedores do fato de que para se saber como uma Sociedade deve ser é necessário antes se saber como ela é, do mesmo modo que não entendem que uma Sociedade que rompe com suas tradições é como uma árvore que perde a raiz ou uma bananeira que já deu cacho, estando, pois, fadada ao desaparecimento. Essa funesta marcha tem sido realizada, como sabemos, principalmente por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje, lamentavelmente, não passa de um mero órgão do (des)governo petista, sendo importante recordar que a maioria dos ministros da referida Corte foi indicada por “Lula”, o Macunaíma piorado da política nacional.

No último dia 09 de julho, na Capital Paulista, após o tradicional desfile realizado em frente ao Obelisco do Ibirapuera, mausoléu aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932, um pequeno grupo de patriotas e nacionalistas se reuniu, ao lado do referido monumento, para lançar as bases de um Novo Movimento Constitucionalista.

Em julho de 1932, milhares e milhares de brasileiros se levantaram, como um só um Homem, contra a ditadura que governava despoticamente o Brasil e que rasgara a Constituição de 1891. Na hora presente, uma ditadura muito mais terrível oprime o Brasil e esta ditadura não apenas rasgou a Constituição de 1988 como está fazendo todo o possível para rasgar a Constituição Tradicional, Natural, Orgânica e Histórico-Social da Nação Brasileira, isto é, a Constituição não escrita formada pelo tesouro das tradições que herdamos de nossos antepassados e que temos o dever de transmitir, aprimorado e engrandecido, a nossos descendentes.

Temos, pois, integral consciência de que a Constituição escrita do Brasil foi rasgada, da mesma forma que esta sendo rasgada, pouco a pouco, a sua Constituição não escrita, constituída pelos princípios que regeram desde o início e devem reger para sempre a vida social e política da Nação Brasileira. Temos, ademais, igualmente plena consciência de que estão sendo desrespeitados todos os princípios do Direito Natural, Direito este que reside em um critério objetivo de Justiça, o qual decorre da existência do justo por natureza e deve orientar todas as normas estabelecidas pelo Estado, e temos, por fim, igualmente total consciência de que o Estado de Direito caiu por terra - já que não há que se falar em Estado de Direito sem respeito à Constituição escrita e à Constituição não escrita da Nação, bem como ao Direito Natural - e está sendo substituído por um Estado Totalitário que pretende impor, de cima para baixo, uma antimoral e um antidireito, assim como uma nova Constituição escrita e mesmo uma nova Constituição não escrita para o Brasil, ambas essencialmente antinaturais e contrárias às tradições do nosso povo.

Assim, proclamamos a imperiosa necessidade de fortalecimento do Novo Movimento Constitucionalista, que deve lutar por uma Constituição realista, clara e enxuta, que seja o espelho do Brasil Profundo e de suas mais lídimas tradições, bem como pela instauração de um Estado de Direito que não seja apenas um Estado de Legalidade, mas também um Estado de Justiça. Somente assim poderemos ter, um dia, uma verdadeira Democracia, uma Democracia Orgânica, uma Democracia, enfim, que confira autenticidade à representação política, por meio da atuação dos Grupos Sociais Naturais junto ao Estado, de maneira que nos sintamos efetivamente representados, participemos das tarefas do Estado e vivenciemos, de fato, a Justiça Social. Estamos certos de que, moralmente, a vitória já pertence ao Novo Movimento Constitucionalista e de que no plano político é do triunfo deste que depende a salvação do Brasil Profundo, Verdadeiro e Autêntico.

Já havíamos concluído a redação do presente artigo, quando fomos informados do falecimento do ex-presidente uruguaio Juan María Bordaberry Arocena, herói e mártir da Fé Católica e da Hispanidade, adepto da autêntica Doutrina Social da Igreja e, como tal, inimigo figadal do liberalismo e de seu filhote “rebelde”, o comunismo. Presidente de seu país entre 1972 e 1976, quando foi deposto por um golpe militar, Bordaberry, que tinha oitenta e três anos de idade, estava preso desde 2006, condenado em processos judiciais repletos de irregularidades. Que sua alma descanse em paz e que a História, um dia, faça justiça a este bravo paladino de Deus, da Pátria e da Família.



Por Cristo Rei e pela Terra de Santa Cruz!



Victor Emanuel Vilela Barbuy, São Paulo, 18 de julho de 2011.



*Publicado na Gazeta de Jarinu (ano I, nº 30, 22 de julho de 2011, p. 3)

Monday, July 18, 2011

Delenda Olavo! Pelo Bem do Brasil!



O "filósofo" Olavo de Carvalho e seu indefectível cigarro
 Lemos há alguns dias um artigo de Sidney Silveira, no blogue Contra Impugnantes, em que ficamos sabendo de mais uma “pérola” do “filósofo” Olavo de Carvalho. Em seguida, fomos diretamente ao sítio pessoal do autor de O jardim das aflições e lemos o texto que contém a referida “pérola”, que se constitui na afirmação de que o “neotomismo de Leão XIII” não seria uma filosofia, mas uma ideologia, um programa de ação coletiva destinado “a moldar ou remoldar o mundo” segundo as aspirações de seu tempo e de seus “mentores”, não tendo, pois, a intenção de interpretar o mundo, mas sim de transformá-lo.

Pelo que diz o texto de Olavo de Carvalho, o único tomismo autêntico seria o de Santo Tomás de Aquino, sendo todos os seus discípulos meros ideólogos, defendendo ideias abstratas e quiméricas, sem nenhum compromisso com a realidade. Nisto é claro que se equivoca o autoproclamado “filósofo”, que duvidamos que conheça a obra dos grandes pensadores tomistas que temos tido, de Egídio Romano a Tommaso de Vio, conhecido como Caetano, de Jerónimo Osório a João Poinsot, conhecido como João de Santo Tomás, de G. M. Manser a Gredt, de Victor Cathrein a Santiago Ramírez, de Garrigou Lagrange a Sertillanges, de Taparelli d’Azeglio a Cornelio Fabro, de Francisco Elías de Tejada a João Ameal, de Octavio Nicolás Derisi a Julio Meinvielle, de Leonel Franca a Alexandre Corrêa, para citar apenas alguns poucos dentre dezenas de relevantes vultos do Tomismo, cujos nomes, com efeito, certamente o Sr. Olavo de Carvalho desconhece em sua maioria.

Isto posto, cumpre ressaltar que o Sr. Olavo de Carvalho falou em “neotomismo de Leão XIII” e não, por exemplo, em “neotomismo de Maritain”, o que é, aliás, bastante natural, uma vez que são bem conhecidas as posições antiliberais de Leão XIII, do mesmo modo que é bem conhecida a defesa irracional do capitalismo liberal desumano, apátrida e anticristão constantemente feita pelo autor de O imbecil coletivo. É, aliás, bastante curioso o fato de Carvalho admirar Santo Tomás de Aquino, posto que o pensamento deste é integralmente avesso à ordem liberal tão virulentamente defendida por aquele.

Já havíamos escrito as linhas que vão acima, quando soubemos da enfurecida resposta de Olavo de Carvalho a Sidney Silveira e a Carta aberta e convite a Olavo de Carvalho, de Carlos Ancêde Nougué. Carvalho – a quem o que falta em cultura, formação religiosa, filosófica e moral e em argumentos abunda em palavrório do mais baixo calão – respondeu as justíssimas objeções de Silveira com uma enxurrada dos mais desprezíveis palavrões, o que, com efeito, só desqualifica o “nosso grande filósofo”. Isto motivou Nougué a escrever sua carta aberta a Carvalho, protestando pelo modo abominável pelo qual este tratou Silveira e o desafiando a participar com ele de três quaestiones disputatae transmitidas por videoconferência e com direito universal de acesso, sendo as referidas quaestiones disputatae as seguintes:

1) “As relações entre razão e fé e entre filosofia e teologia em Santo Tomás de Aquino”.

2) “Segundo a doutrina de Santo Tomás de Aquino, deve um teólogo-filósofo católico invocar o magistério da Igreja?”.

3) “É possível conciliar a doutrina ético-política de Santo Tomás com o liberalismo e a democracia liberal?”.

Esperamos de todo o coração que Olavo de Carvalho aceite o desafio de Carlos Nougué, tendo plena certeza de que o debate terminará com fragorosa derrota de Olavo de Carvalho, que, aliás, não sabemos como ainda não se cansou de ser vencido em debates...

Que a derrota do “nosso” pernóstico, megalomaníaco e paranóico “filósofo” no debate com Nougué seja tão somente o primeiro passo para a destruição do mito que se criou em torno dele e que suas últimas declarações contra o “neotomismo” sirvam para que mais católicos percebam o quanto as ideias dele são contrárias aos princípios da Doutrina da Santa Igreja.

Delenda Olavo! Pelo Bem do Brasil!



Por Cristo Rei e pela Terra de Santa Cruz!



Victor Emanuel Vilela Barbuy, São Paulo, 17 de julho de 2011.




Saturday, July 16, 2011

Ao correr da caneta

Ao correr da caneta*

Sob o título de Ao correr da pena, José de Alencar publicou uma série de folhetins sobre a vida social na Corte, no Correio Mercantil, de setembro de 1854 a julho de 1855, e no Diário do Rio de Janeiro, entre os meses de outubro e novembro de 1855. Não querendo, é claro, nos comparar ao mestre de O guarani, Iracema e As minas de prata e tantas outras obras palpitantes de Brasilidade, cujas vibrantes e encantatórias páginas se constituem em magníficos retratos do Brasil Profundo e de seus mais lídimos costumes e tradições, resolvemos dar o título de Ao correr da caneta a este breve e singelo conjunto de reflexões sobre alguns dos últimos acontecimentos relevantes da vida nacional.

Falemos, antes de mais nada, do ex-Presidente Itamar Franco, falecido no último dia 02 de julho, data da independência da Bahia, terra em cujo litoral nasceu este nosso patrício, mineiro de origem e formação, em um “Ita” da Companhia Nacional de Navegação Costeira. É inegável que Itamar não merece de forma alguma um panegírico, posto que cometeu diversos erros durante a vida, sendo o mais grave aquele de pertencer à classe política, classe esta essencialmente parasitária, se constituindo em verdadeiro caruncho do Brasil, terra em que os vícios dos supostos representantes do povo são tão grandes quanto as virtudes deste.

Isto posto, registre-se que os poucos bons e íntegros políticos que temos tido não pertencem ao que denominamos classe política, termo a que damos significado totalmente negativo.

Acabamos de dizer que o maior erro de Itamar foi o de pertencer à classe política. Cremos, porém, que nos equivocamos. O maior erro do ex-Presidente da República e ex-Governador de Minas Gerais - maior mesmo que o de ter apoiado a candidatura de “Lula” à Presidência, em 2002 – foi o de ter escolhido como sucessor o “sociólogo” Fernando Henrique Cardoso, havendo sido fundamental na eleição deste. É certo, porém, que logo se arrependeu disto, passando a fazer oposição a FHC e a sua criminosa política de privatizações, o que deve bem ser reconhecido.

Havendo recordado o infausto nome de FHC, julgamos oportuno ressaltar que seu (des)governo deverá ser sempre lembrado como um dos mais nefastos da História do País, uma vez que marcado, dentre outras coisas, pela absoluta subserviência ao capitalismo internacional, pelo crescimento astronômico da dívida interna e externa do Estado, pelo sucateamento das Forças Armadas, pela corrupção generalizada e pela venda, por preço irrisório, de tantas de nossas estatais, muitas delas fundamentais do ponto de vista da Soberania e da Segurança Nacional, o que, aliás, deveria fazer delas empresas “imprivatizáveis”. Assim, todas as tentativas de reabilitação de tal indivíduo – hoje, aliás, principal porta-voz da odiosa campanha de legalização da maconha e de outras drogas que tem tomado corpo em nosso País – serão integralmente nulas, graças a Deus e para o bem do Brasil, por mais dinheiro e palavras que gastem os inimigos da Nação. E os elogios da Sra. Dilma e de outros vultos do autointitulado Partido dos Trabalhadores só demonstram o quanto não há diferenças sérias entre o PT e o PSDB, duas faces da mesma medalha da “esquerda” materialista, vendida ao banqueirismo internacional e comprometida com a destruição de tudo o que é belo, verdadeiro, nobre e elevado, especialmente os tradicionais valores do povo brasileiro, o que só aproveita aos usurários apátridas de Wall Street, da City de Londres e agora também de Xangai.

Outro acontecimento recente que merece nossa atenção é a chamada “Parada Gay”, ocorrida na Avenida Paulista, em São Paulo, no último dia 26 de junho. Estamos certos de que tal evento, que só nos enche de vergonha, ao contrário do que dizem seus apoiadores, só deu prejuízos a São Paulo e ao Brasil, sendo deplorável o fato de ter sido financiado com o dinheiro público. Ressaltamos que o número de seus participantes foi muito menor do que o divulgado pela grande imprensa e que, como se já não bastasse ter sido tal “parada” uma apologia de práticas antinaturais, foi ela palco de diversos crimes, incluindo o consumo e tráfico de entorpecentes, atos obscenos e agressões entre homossexuais que estes em geral declaram ser manifestações “homofóbicas”. E não faltaram, ainda, as blasfêmias, como os cartazes que retratam santos de maneira erótica, o que, aliás, se configura no crime previsto no artigo 208 do Código Penal, que proíbe expressamente o vilipêndio público de “ato ou objeto de culto religioso”. Isto enquanto, é claro, o malsinado STF não dizer que este dispositivo legal viola a “liberdade de expressão”...

Já havíamos concluído o presente artigo, quando fomos informados do falecimento do poeta e ensaísta Mário Chamie, membro da Academia Paulista de Letras, criador do movimento poético conhecido como “Práxis” e Secretário Municipal da Cultura de São Paulo entre 1979 e 1983, havendo criado em tal cargo, dentre outras coisas, o Centro Cultural São Paulo. Embora poucos saibam, foi ele ligado, na juventude, na década de 1950, ao magnífico movimento cívico-político-cultural formado pela Confederação dos Centros Culturais da Juventude e também conhecido como Movimento Águia-Branca. Tendo Gumercindo Rocha Dorea por Presidente e Plínio Salgado por Presidente de Honra, tal movimento reuniu vários milhares de jovens distribuídos em centenas de núcleos espalhados por todo o País, todos eles unidos na luta por um Brasil Maior e Melhor. Na mesma época, colaborou no mensário tradicionalista Reconquista, dirigido por Clovis Lema Garcia, ao lado de intelectuais da estirpe dos brasileiros Heraldo Barbuy, José Pedro Galvão de Sousa e João de Scantimburgo e dos portugueses João Ameal, Alberto de Monsaraz e Fernando de Aguiar, dentre outros ilustres.



Por Cristo Rei e pela Terra de Santa Cruz!



São Paulo, 04 de julho de 2011.


Artigo publicado na última edição da Gazeta de Jarinu, de Jarinu-SP, onde também foram publicados os artigos Breves palavras a respeito da decisão do STF sobre o criminoso Battisti (ano I, n. 25, 17 de junho de 2011, p. 2)e O STF e a apologia do crime (ano I, n. 26, 24 de junho de 2011, p. 4), ambos da lavra de Victor Emanuel Vilela Barbuy.


Saturday, July 09, 2011

Por um novo Movimento Constitucionalista!

Por um novo Movimento Constitucionalista!

Neste dia 09 de Julho, a Frente Integralista Brasileira presta merecida homenagem a todos os brasileiros que se levantaram contra a ditadura varguista, em 1932, e particularmente àqueles que tombaram na luta por um Brasil Maior e àqueles que – a exemplo de Miguel Reale e José Loureiro Júnior – praticamente saíram das trincheiras da Revolução Constitucionalista direto para as fileiras do Integralismo, recordando, ainda, que o principal apoiador da Revolução Constitucionalista no Ceará, o Tenente Severino Sombra, fundador e principal líder da Legião Cearense do Trabalho, também foi Integralista. É importante ressaltar, ademais, que a Frente Integralista Brasileira, por meio de seu Conselheiro Paulo Fernando Costa, teve sua influencia no bem-sucedido projeto do Deputado Federal Dr. Talmir (PV-SP) de inscrição dos nomes dos mártires constitucionalistas Mário Martins de Almeida, Euclydes Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo de Camargo Andrade (MMDC) no Livro dos Heróis da Pátria.
Isto posto, a Frente Integralista Brasileira evoca a memória dos mártires, todos eles Integralistas, do Levante de 11 de Maio de 1938, principal reação armada contra a ditadura estadonovista de Vargas até o fim desta, em 1945, e proclama sua adesão ao novo Movimento Constitucionalista que se está formando, pelas razões que passa a expor.
Em julho de 1932, milhares e milhares de brasileiros se levantaram, como um só um Homem, contra a ditadura que governava despoticamente o Brasil e que rasgara a Constituição de 1891.
Hoje, passados setenta e nove anos, uma ditadura muito mais terrível oprime o Brasil e esta ditadura não só rasgou a Constituição de 1988 como está fazendo todo o possível para rasgar a Constituição Tradicional, Natural, Orgânica e Histórico-Social da Nação Brasileira, isto é, a Constituição não escrita formada pelo tesouro das tradições que herdamos de nossos antepassados e que temos o dever de transmitir, aprimorado e engrandecido, a nossos descendentes.
Havendo sido violadas as duas Constituições de que falamos e, além delas, o próprio Direito Natural, foi também destruído o Estado de Direito.
O princípio central da concepção totalitária do Estado sempre residiu na ideia segundo a qual o Estado é o criador da Moral e do Direito. Esta é a nítida posição do (des)governo “brasileiro”, que defende que o Estado deve criar uma nova Moral e um novo Direito, que nada mais são que a antimoral e o antidireito, tendo o objetivo claro e insofismável de destruir os valores cristãos do povo brasileiro.
Estamos conscientes, pois, de que a Constituição escrita do Brasil foi rasgada, da mesma forma que esta sendo rasgada, pouco a pouco, a sua Constituição não escrita, e que estão sendo desrespeitados todos os princípios do Direito Natural, Direito este que reside em um critério objetivo de Justiça, o qual decorre da existência do justo por natureza e deve orientar todas as normas estabelecidas pelo Estado. E estamos conscientes, ainda, de que o Estado de Direito caiu por terra e está sendo substituído por um Estado Totalitário que pretende impor, de cima para baixo, uma antimoral e um antidireito, assim como uma nova Constituição escrita e mesmo uma nova Constituição não escrita para o Brasil, ambas essencialmente antinaturais e contrárias às tradições do nosso povo.
Assim, proclamamos a imperiosa necessidade de criação de um novo Movimento Constitucionalista, que lute por uma Constituição realista, clara e enxuta, que seja o espelho do Brasil Profundo e de suas mais lídimas tradições, assim como pela instauração, em nosso País, de um Estado de Direito que não seja apenas um Estado de Legalidade, mas também um Estado de Justiça. Somente assim poderemos ter, um dia, uma verdadeira Democracia, uma Democracia Orgânica, uma Democracia que confira autenticidade à representação política, por meio da atuação dos Grupos Sociais Naturais junto ao Estado, de maneira que nos sintamos efetivamente representados, participemos das tarefas do Estado e vivenciemos, de fato, a Justiça Social.  Levantemo-nos, pois, como um só Homem, em nome do verdadeiro Estado de Direito e da verdadeira Democracia! Moralmente, a vitória já nos pertence e no plano político é de nosso triunfo que depende a salvação do Brasil Profundo, Verdadeiro e Autêntico! Conosco caminham todos aqueles que tombaram sonhando um Brasil Maior!

Pelo Bem do Brasil!  Anauê!

Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira.
São Paulo, 09 de Julho de 2011-LXXVIII.

Tuesday, July 05, 2011

Anauê, Abdias!

Abdias do Nascimento
Por Gumercindo Rocha Dorea

 
Foram diversas as vezes em que nos encontramos no apartamento da Rua Tonelero, residência do maior poeta brasileiro de nossos tempos, Gerardo Mello Mourão. Éramos três integralistas: o mais moço era o signatário da presente nota; Abdias era dez anos mais velho e o autor de Rastro de Apolo, da mesma geração do autor de O negro revoltado.
A presença de Gerardo nos inibia de entrar em acesas discussões. Mas é impossível esquecer a acusação de Abdias (publicada não me recordo onde), de que eu vetava os artigos dele n’A Ofensiva, jornal da Ação Integralista Brasileira. Repliquei (o que deu motivo para ampla risada de Gerardo), esclarecendo que, naquela época, embora já participando da AIB, em Ilhéus, eu tinha apenas... dez anos de idade, e não sabia que gozava de tamanho prestígio para sabotá-lo. “É, foi um engano meu”, reconheceu Abdias. “Então faça o possível para rever a sua afirmação”, respondi. Ele, porém, não emendou o erro...
Mas foi por intermédio de Gerardo que iniciei o meu relacionamento com Abdias, num de meus lançamentos, quando nasceu a ideia de GRD lançar O Teatro Experimental do Negro, indiscutivelmente uma das mais belas edições que produzi, em 1966. Mas esse já não era mais o jovem idealista que participara da Frente Negra Brasileira e do Movimento Integralista, onde encontrara a solução digna do terrível drama dos descendentes daqueles que vieram para o Brasil como escravos, vendidos aos mercadores quase sempre pelos seus próprios chefes de tribo. Esta solução estava no reconhecimento da dignidade da pessoa humana e suas projeções na estrutura social que Plínio Salgado preconizava e inexistente na nossa estrutura social acentuada pelo Integralismo como fundamental na consolidação da Nação Brasileira.
Outras vezes nos encontramos, sempre em reuniões onde Gerardo Mello Mourão se fazia presente. Abdias já tinha preparado um novo volume denominado O negro revoltado, título inspirado no livro de Albert Camus, O homem revoltado. Até 1968, reconhece Abdias, “sumariamente rejeitado pelas editoras” (v. texto publicado in Folha de S. Paulo, 29-5-2011, ilustríssima, p. 7). Mais uma vez fomos honrados pela confiança de Abdias e lançamos o seu novo volume, com uma capa altamente sugestiva de Rubens Gerchman. Releiamos o que disse, como editor da obra, na segunda “orelha” daquele livro:
O negro revoltado é mais um esforço para o equacionamento definitivo do problema, objetivando-se um ponto nevrálgico de nosso futuro como nação plurirracial: a existência de um povo que poderá mostrar, ao resto do mundo, que é possível conviver-se numa democracia em que o homem seja irmão do homem – e que isto não seja utopia. Para isto, da parte dos negros, exige-se que eles tomem consciência de seu próprio ser – e se afirmem; exige-se que eles se organizem – para se impor. Uma só coisa deles não se pode reclamar: o amor à Pátria, pois que tudo têm dado por ela. É chegado o momento, isto sim, da Pátria chamá-los a si, e agradecer-lhes o que jamais foi regateado – mas que também jamais foi retribuído”.
Confirmando o acima transcrito, pedimos licença para relatar aqui o acontecido entre Gilberto Freyre e o geógrafo alemão Maack, que considerava absurdas as ideias integralistas, expostas em discurso pronunciado em Blumenau por “um dos chefes teuto-brasileiros”, quando este proclamava que “na época de completa confraternização de toda a família brasileira num Estado Integral, não haverá mais diferenças de raça e de cor”. Para o geógrafo Maack, diz Gilberto Freyre, isto seria a “heresia das heresias”. E completa o autor de Casa-grande e senzala: “Para nós, um dos pontos simpáticos e essencialmente brasileiros daquele movimento” (v. Gilberto Freyre, Uma cultura ameaçada: a luso-brasileira, 2ª ed., Casa do Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, 1942, PP. 87-88).
A partir do lançamento de O negro revoltado perdi o contato com Abdias do Nascimento. Soube, posteriormente, que ele fora para os Estados Unidos.
O nosso encontro seguinte foi na África, no decorrer do II Festival de Arte Negra, realizado na Nigéria, em 1977: integrava, então, a comitiva oficial do Brasil, chefiada por Euro Brandão, na época Secretário-Geral do MEC. Por seu lado, Abdias fazia parte da comitiva norte-americana, liderada por um líder racista, e que trazia para o encontro de Lagos o ódio alimentado contra a raça branca, ali ainda virulentamente dominante. Naquela época era totalmente impossível prever-se a eleição de um Obama... Abdias do Nascimento já não mais encontrava no Integralismo a solução para o problema angustiante da integração da raça negra na estrutura do povo brasileiro. Voltava-se, então, para a doutrina do ódio de raça contra raça, se tornando, indiscutivelmente, o seu líder. Esquecia-se, assim, de Plínio Salgado e os integralistas, “de cuja agenda constavam a valorização do mestiço e a dignificação do negro”, nas palavras de Alberto da Costa e Silva (In Viagem incompleta, São Paulo, SENAC, 2000, p. 23).
Dezenas e dezenas de anos lutando por um ideal, mesmo maculado em sua etapa derradeira – a dos últimos anos – por um ódio irracional!
Grande exemplo – se é que no Brasil em que (sobre)vivemos um exemplo como o de Abdias do Nascimento tem ressonância...

Anauê, Abdias!

Monday, July 04, 2011

Nota de pesar da FIB pelo falecimento de Mário Chamie

A Frente Integralista Brasileira lamenta profundamente o falecimento do poeta e ensaísta Mário Chamie, membro da Academia Paulista de Letras, criador do movimento poético conhecido como “Práxis” e Secretário Municipal da Cultura de São Paulo entre os anos de 1979 e 1983, havendo criado em tal cargo, dentre outras coisas, o Centro Cultural São Paulo. Embora poucos saibam, foi ele ligado, na juventude, na década de 1950, ao magnífico movimento cívico-político-cultural formado pela Confederação dos Centros Culturais da Juventude e também conhecido como Movimento Águia-Branca. Tendo Gumercindo Rocha Dorea por Presidente e Plínio Salgado por Presidente de Honra, tal movimento reuniu vários milhares de jovens distribuídos em centenas de núcleos espalhados por todo o País, todos eles unidos na luta por um Brasil Maior e Melhor. Na mesma época, colaborou no mensário tradicionalista Reconquista, dirigido por Clovis Lema Garcia, ao lado de intelectuais da estirpe dos brasileiros Heraldo Barbuy, José Pedro Galvão de Sousa e João de Scantimburgo e dos portugueses João Ameal, Alberto de Monsaraz e Fernando de Aguiar, dentre outros ilustres.





Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira.



São Paulo, 04 de julho de 2011-LVXXIII.