A revista Istoé, na reportagem intitulada Os santos e santinhos de uma guerra suja, demonstrou profundo descompromisso com a verdade, gritante desonestidade intelectual e total desconhecimento a respeito do que são e do que defendem a Igreja e os movimentos tradicionalistas.
Ao contrário do que afirma a revista, o Apelo a todos os brasileiros e brasileiras é autêntico e não contém “boatos” e nem “informações falsas” a respeito do PT e de Dilma Rousseff. O Apelo a todos os brasileiros e brasileiras, que só contém informações verídicas e comprovadas a respeito do PT e de sua candidata à Presidência da República, foi elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sendo que a Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul-I da CNBB, em reunião ordinária, julgaram por bem acolher tal Apelo, recomendando, ainda, sua ampla difusão.
Isto posto, passemos ao Integralismo. Em primeiro lugar, tal Movimento não é inspirado no fascismo italiano, mas sim nos ensinamentos perenes do Evangelho, na Doutrina Social da Igreja, nas tradições pátrias e nos ensinamentos de pensadores como Alberto Torres, Farias Brito e Jackson de Figueiredo.
Ademais, ao contrário do que sustenta a supracitada reportagem, o Integralismo jamais foi contrário à participação da Sociedade (não composta apenas de civis, mas também de militares) no Estado. Aliás, o Integralismo sempre defendeu a Democracia Orgânica, em que a Sociedade é representada por meio de seus Grupos Naturais, a exemplo das Paróquias, dos Sindicatos, das Corporações e dos Municípios.
Ainda diversamente do que afirma a revista Istoé, a Ação Integralista Brasileira (AIB), não foi “um dos maiores partidos de massa do País”, mas sim o primeiro e maior “partido de massas” do Brasil e que era tão democrático (na acepção legítima do termo) que escolheu seu candidato às eleições presidenciais que deveriam ocorrer em 1938 por meio de um plebiscito em que votaram mais de oitocentas mil pessoas, enquanto os demais partidos da época, bem como os de hoje, se caracterizavam pelos métodos autocráticos pelos quais escolhiam seus candidatos...
Por fim, os Integralistas não apoiam Serra e o PSDB, que, tanto no ideário quanto na prática, são muito próximos do PT, e nenhum Integralista jamais doou dinheiro algum para a campanha do Sr. Índio da Costa ao cargo de Deputado Federal. O Sérgio Vasconcellos que teria doado dinheiro para a campanha do atual candidato a Vice-Presidente pela chapa de José Serra é apenas um homônimo de nosso Secretário Nacional de Doutrina e Estudos.
Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira. São Paulo, 24 de outubro de 2010-LXXVIII.
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