Sunday, July 24, 2011

Ao correr da caneta (2)

Ao correr da caneta (2)*




O primeiro semestre do (des)governo Dilma Rousseff foi marcado por escândalos de corrupção comparáveis tão somente àqueles do (des)governo “Lula”. Não falaremos aqui do caso Palocci, nem tampouco dos casos do Ministério dos Transportes e do DNIT, posto que tais casos já são todos sobejamente conhecidos pelos nossos nobres leitores.

Ainda mais grave, porém, do que a corrupção generalizada e institucionalizada tem sido a marcha, cada vez mais intensa e acelerada, no sentido da destruição do Brasil Profundo, Autêntico e Verdadeiro e da edificação, em seu lugar, de um Brasil artificial e inautêntico, inspirado nas ideias utópicas, quiméricas e, como tais, perniciosas, brotadas na cabeça de ideólogos, todos eles desconhecedores do fato de que para se saber como uma Sociedade deve ser é necessário antes se saber como ela é, do mesmo modo que não entendem que uma Sociedade que rompe com suas tradições é como uma árvore que perde a raiz ou uma bananeira que já deu cacho, estando, pois, fadada ao desaparecimento. Essa funesta marcha tem sido realizada, como sabemos, principalmente por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje, lamentavelmente, não passa de um mero órgão do (des)governo petista, sendo importante recordar que a maioria dos ministros da referida Corte foi indicada por “Lula”, o Macunaíma piorado da política nacional.

No último dia 09 de julho, na Capital Paulista, após o tradicional desfile realizado em frente ao Obelisco do Ibirapuera, mausoléu aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932, um pequeno grupo de patriotas e nacionalistas se reuniu, ao lado do referido monumento, para lançar as bases de um Novo Movimento Constitucionalista.

Em julho de 1932, milhares e milhares de brasileiros se levantaram, como um só um Homem, contra a ditadura que governava despoticamente o Brasil e que rasgara a Constituição de 1891. Na hora presente, uma ditadura muito mais terrível oprime o Brasil e esta ditadura não apenas rasgou a Constituição de 1988 como está fazendo todo o possível para rasgar a Constituição Tradicional, Natural, Orgânica e Histórico-Social da Nação Brasileira, isto é, a Constituição não escrita formada pelo tesouro das tradições que herdamos de nossos antepassados e que temos o dever de transmitir, aprimorado e engrandecido, a nossos descendentes.

Temos, pois, integral consciência de que a Constituição escrita do Brasil foi rasgada, da mesma forma que esta sendo rasgada, pouco a pouco, a sua Constituição não escrita, constituída pelos princípios que regeram desde o início e devem reger para sempre a vida social e política da Nação Brasileira. Temos, ademais, igualmente plena consciência de que estão sendo desrespeitados todos os princípios do Direito Natural, Direito este que reside em um critério objetivo de Justiça, o qual decorre da existência do justo por natureza e deve orientar todas as normas estabelecidas pelo Estado, e temos, por fim, igualmente total consciência de que o Estado de Direito caiu por terra - já que não há que se falar em Estado de Direito sem respeito à Constituição escrita e à Constituição não escrita da Nação, bem como ao Direito Natural - e está sendo substituído por um Estado Totalitário que pretende impor, de cima para baixo, uma antimoral e um antidireito, assim como uma nova Constituição escrita e mesmo uma nova Constituição não escrita para o Brasil, ambas essencialmente antinaturais e contrárias às tradições do nosso povo.

Assim, proclamamos a imperiosa necessidade de fortalecimento do Novo Movimento Constitucionalista, que deve lutar por uma Constituição realista, clara e enxuta, que seja o espelho do Brasil Profundo e de suas mais lídimas tradições, bem como pela instauração de um Estado de Direito que não seja apenas um Estado de Legalidade, mas também um Estado de Justiça. Somente assim poderemos ter, um dia, uma verdadeira Democracia, uma Democracia Orgânica, uma Democracia, enfim, que confira autenticidade à representação política, por meio da atuação dos Grupos Sociais Naturais junto ao Estado, de maneira que nos sintamos efetivamente representados, participemos das tarefas do Estado e vivenciemos, de fato, a Justiça Social. Estamos certos de que, moralmente, a vitória já pertence ao Novo Movimento Constitucionalista e de que no plano político é do triunfo deste que depende a salvação do Brasil Profundo, Verdadeiro e Autêntico.

Já havíamos concluído a redação do presente artigo, quando fomos informados do falecimento do ex-presidente uruguaio Juan María Bordaberry Arocena, herói e mártir da Fé Católica e da Hispanidade, adepto da autêntica Doutrina Social da Igreja e, como tal, inimigo figadal do liberalismo e de seu filhote “rebelde”, o comunismo. Presidente de seu país entre 1972 e 1976, quando foi deposto por um golpe militar, Bordaberry, que tinha oitenta e três anos de idade, estava preso desde 2006, condenado em processos judiciais repletos de irregularidades. Que sua alma descanse em paz e que a História, um dia, faça justiça a este bravo paladino de Deus, da Pátria e da Família.



Por Cristo Rei e pela Terra de Santa Cruz!



Victor Emanuel Vilela Barbuy, São Paulo, 18 de julho de 2011.



*Publicado na Gazeta de Jarinu (ano I, nº 30, 22 de julho de 2011, p. 3)

2 comments:

Construindo História Hoje said...

Os liberais e seus vasos pequenos, os comunistas, podem tentar, mas não vão conseguir seus intentos maquiavélicos. Esta nação pertence as brasileiros, um povo honesto e guerreiro.
Que brilho nos altos Céus de nosso Brasil a Cruz de Cristo!
ANAUÊ! UMA VEZ INTEGRALISTA, SEMPRE INTEGRALISTAS.

Victor Emanuel said...

Anauê!