Nau portuguesa do século XV, em ilustração de Alfredo Roque Gameiro |
Na presente comunicação, trataremos do
conceito de Tradição, demonstrando que é esta o pilar e a seiva da Nação e a
base de todo progresso autêntico.
Uma vez que o vocábulo “Tradição” não é
unívoco, cumpre sublinhar que aqui entenderemos a Tradição segundo a compreende
o tradicionalismo político, que não se confunde com o tradicionalismo
filosófico de de Maistre, de Bonald, Lamennais e Ventura di Raulica, e tampouco
com o chamado “tradicionalismo esotérico” de Guénon, Evola e Schuon, e que, de
acordo com a raiz etimológica do termo “Tradição”, defende o enaltecimento de
um patrimônio de cultura e de valores substanciais de uma Sociedade, passado de
geração em geração por meio de uma “entrega constante”.[1]
Noutras palavras, conforme aduzimos algures,[2] o
tradicionalismo político, que se nutre da metafísica da Filosofia Perene, que
tem em Santo Tomás de Aquino seu máximo expoente, concebe a Tradição como sendo
a transmissão de um patrimônio de valores espirituais, culturais e religiosos
essenciais às nações, de uma geração a outra, ou, como diria Marcello
Veneziani, “de pai para filho”,[3]
partindo do princípio de que, conforme asseverou Alfredo Pimenta, “Nação que rejeita a Tradição é Nação que se suicida,
que se nega a si própria”.[4]
Como igualmente observamos
alhures,[5]
o tradicionalismo político vê a Tradição como essencialmente
histórica, inserida, nas palavras de Alberto Buela, “como coisa valiosa no
sangue vivo dos povos”,[6]
sendo, na lição de Francisco Elías de Tejada, a “medula dos povos”, assim como
uma excelente “filosofia política”, a “filosofia do homem concreto” e das
liberdades concretas e limitadas,[7] em
oposição à ideologia liberal do homem abstrato e da liberdade abstrata.
A palavra Tradição deriva do
vocábulo latino traditio, que, por
sua vez, deriva de tradere, termo que
possui o significado de entregar ou de dar e, por seu turno, procede da raiz
indo-europeia dò, que podemos
traduzir como dar. Como escreveu Ricardo Dip, ao primitivo dò indo-europeu se antepôs a preposição latina trans, que significa além, ir além, ou de um lado a outro e que, a
um tempo, se pronunciava tras, o que
permitiu a redução para tra, como
aparece em vocábulos como tradere e traditio.[8]
A este último termo latino corresponde o vocábulo grego παράδοσις
(parádosis), que igualmente possui o significado de “transmissão”.[9]
Tanto pela preposição latina
trans quanto pelo termo indo europeu dò, significa o vocábulo traditio “algo que transita de alguém,
ou de algo, para além; alguma coisa que se dá ou se entrega de um lado a
outro”. Este essencial dinamismo do significado da palavra traditio é, com efeito, muitíssimo relevante, conforme ponderou
Dip, para acentuar o absurdo erro no entendimento que reserva ao vocábulo
“tradição” a nota, incondicional, de estaticidade, de oposição ao progresso ou
de conservação total.[10]
A Tradição vem a ser a
entrega constante, ao longo das gerações, de um patrimônio de valores comuns,
mantidos em sua essência, corrigidos sempre que necessário e incessantemente
aprimorados,[11]
representando, nas palavras de António Sardinha, a “continuidade no
desenvolvimento” e a “permanência na renovação”.[12]
Alhures definida por nós, em paráfrase a José de Alencar, como a “arca
veneranda da sabedoria de nossos maiores, consolidada pelos séculos e apurada
pelas gerações”,[13] a
Tradição não é todo o Passado, mas tão somente aquela porção do Passado que, no
dizer de Víctor Pradera, “qualifica suficientemente os fundamentos doutrinais
da vida humana de relação”, isto é, “o passado que sobrevive e tem virtude para
fazer-se futuro”,[14]
ou, no dizer de Plínio Salgado, o “Passado Vivo”,[15]
ou, ainda, nas palavras de Ribeiro Couto, o “Passado que é presente e que é
futuro”.[16] Neste
sentido, assim distinguiu Hélio Rocha a Tradição do Passado:
Tradição não é simplesmente o passado.
O passado é o marco. A
Tradição é a continuidade.
O passado é o acontecimento
que fica. A Tradição é o fermento que
prossegue.
O passado é a paisagem que
passa. A Tradição é a corrente que
continua.
O passado é a mera
estratificação dos fatos históricos já realizados.
A
Tradição é a dinamização das condições propulsoras de novos fatos.
O passado é estéril,
intransmissível. A Tradição é essencialmente
fecundadora e energética.
O passado é a flor e o fruto
que findaram. A tradição é a semente que
perpetua.
O
passado é o começo, as raízes. A Tradição é a seiva circulante, o
prosseguimento.
O passado explica o ponto de
partida de uma comunidade histórica.
A tradição condiciona o seu
ponto de chegada.[17]
O passado é a fotografia dos
acontecimentos. A tradição é a sua
cinematografia.
Enfim: Tradição é tudo
aquilo que do passado não morreu.[18]
Assim,
a Tradição é, como prelecionou Francisco Elías de Tejada, “a entrega daquilo
que possui forças vitais suficientes para influir em nossos atual acontecer”,[19]
ou, na expressão de José Pedro Galvão de Sousa, “o passado que não passa, por
encerrar uma força vivificadora que se projeta para o futuro”,[20]
não se confundindo, pois, com o passadismo,
o imobilismo, o fixismo, o conservantismo estático. Neste sentido, assim distinguiu
Gustavo Barroso a Tradição do saudosismo:
Tradição é uma coisa; saudosismo, outra. A tradição
vivifica; o saudosismo mata. A tradição é um olhar que se deita para trás, a
fim de buscar inspiração no que os nossos maiores fizeram de grande e imitá-los
ou superá-los. O saudosismo é o olhar condenado da mulher de Lot, que
transforma em estátua de sal. A tradição é um impulso que vem do fundo das
idades mortas dado pelas grandes ações dos que permanecem vivos no nosso culto
patriótico. O saudosismo é um perfume de flores
fanadas que envenena e enerva. A tradição educa. O saudosismo esteriliza.
Amar as tradições da terra, da raça, dos heróis é buscar nos exemplos do passado a fé construtiva do futuro. Mergulhar dentro delas para carpir a pequenez do presente diante de sua grandeza é confessar a própria impotência e a própria incapacidade.
Amar as tradições da terra, da raça, dos heróis é buscar nos exemplos do passado a fé construtiva do futuro. Mergulhar dentro delas para carpir a pequenez do presente diante de sua grandeza é confessar a própria impotência e a própria incapacidade.
Da tradição nos vêm gritos
de incitamento. Do saudosismo nos vêm lamentos e jeremiadas. Uma nação se
constrói com aqueles gritos e se perde com essas lamentações. Por isso, o
Integralismo é tão tradicionalista quanto é "antissaudosista".[21]
Destarte, o verdadeiro
tradicionalista, ao contrário do passadista, aceita do Ontem apenas as forças
capazes de influir sobre o Hoje e, em larga medida, sobre o Amanhã, defendendo,
pois, a necessidade de um retorno não ao Passado enquanto tal, mas aos valores
eternos que floresceram nos melhores tempos do Passado, que nos deve interessar
como “base e matriz do Porvir”, como escreveu Gustave Thibon,[22]
assim como aos valores do Pretérito que, embora não eternos, são duradouros e
permanecem vivos no Presente. Do mesmo modo, o tradicionalista autêntico, ao
contrário do conservantista estático, rejeita os elementos contrários à
Tradição e as tradições espúrias presentes nos tempos que correm, não se
agarrando, pois, nem ao Passado nem ao Presente como a uma tábua de salvação, e
sendo, em verdade, o único verdadeiro senhor do Porvir. E se o homem moderno é,
segundo Chesterton, "um viandante que se perdeu na estrada" e que
"tem de regressar ao ponto de partida, se quiser se lembrar de onde veio e
para onde vai",[23] o
tradicionalista, consciente de onde veio e para onde vai, tem a honra de ser,
nos tenebrosos tempos correntes, um inatual, um extemporâneo, ou, noutras
palavras, um homem contra a corrente, que Sócrates, defensor da Tradição contra
os sofistas antitradicionalistas, consideraria um homem dotado de alma de ouro
vivendo em plena “Idade do Ferro”.
Vista por alguns como
figadal inimiga do progresso, é a Tradição, ao contrário, a base, o alicerce de
todo progresso autêntico e estável, havendo sido denominada, com efeito,
“progresso hereditário” por Vázquez de Mella.[24] Nesta mesma linha de raciocínio, escreveu
Michele Federico Sciacca que “não há progresso verdadeiro ou construtivo sem
tradição”, da mesma forma que “não há tradição viva e operante sem progresso”,[25]
e Plínio Salgado, em estudo sobre a obra de Francisco Elías de Tejada, sublinhou
que “Tradição e Progresso estão de tal sorte unidos, que este não pode existir
sem aquela nem aquela sem este”.[26]
No mesmo sentido, em ensaio sobre o Quarto Centenário da cidade de São Paulo, o
mesmo Plínio Salgado, pouco depois de haver ressaltado que “a tradição do povo
bandeirante vai buscar raízes na capacidade de expansão lusíada e no caráter
cristão dos nossos primeiros aglomerados humanos”, escreveu que se pode dizer
que a palavra “tradição” é sinônimo de “progresso”. Isto porque, como observou
o escritor e pensador patrício, “se, etimologicamente, ‘tradição’ significa
transmitir do passado para o futuro, também ‘progresso’, sendo, ao contrário de
‘regresso’, a propulsão para a frente”, pressupõe, logicamente, “uma posição
anterior determinando uma posição posterior, o que, em última análise, é
movimento do passado para o futuro”.[27]
Assim, a Tradição é o
alicerce de todo Progresso digno deste nome, da mesma forma que o respeito ao
Passado é a base sobre a qual se assenta todo Futuro grande e sólido, ou, nas
palavras de Arlindo Veiga dos Santos, “o pretenso progresso que
renega a tradição é eterno recomeço, perpétua imperfeição”,[28]
do mesmo modo que “o Presente que nega o Passado não terá Futuro”.[29]
Fio que une as gerações presentes às
pretéritas e às futuras, deve ser a Tradição compreendida, pois, não como uma
relíquia de museu ou um ser fossilizado, mas sim como uma força viva, dinâmica
e atuante, que não se constitui na antítese do Progresso, mas em seu
pressuposto. “Fonte de permanente renovação”, na frase de Alfredo Buzaid, a
Tradição nos subministra, conforme enfatizou este, “o passado vivo, com os seus
exemplos, as suas aspirações, o seu legado de saber e de experiências”.[30]
A Tradição, realidade viva e dinâmica, tem
importância central na estruturação das instituições políticas de uma nação, e
define a identidade, o caráter desta, assim como a sua missão histórica,
conforme assinalou Heraldo Barbuy.[31]
Neste diapasão, no estudo há pouco citado sobre Francisco Elías de Tejada,
ponderou Plínio Salgado que “
pretéritas,
para harmonizar o que foi, o que é e o que virá, num sentido de afirmação de
personalidade.[32]
Pouco adiante, havendo ressaltado que não se
utilizava, num caso como no outro, do termo “memória” somente no sentido
naturalista ou experimentalista da psicologia, mas também com um “sentido
espiritual de permanência” e mesmo de “consciência de vocação”, o autor de Reconstrução do Homem e O ritmo da História
asseverou que “perder a Tradição, para os indivíduos, como para os povos, é
perder a memória e, com esta, a noção do seu próprio ser e do seu definido
que-fazer”. É, em uma palavra, “o embrutecimento, que prepara o homem, como as
coletividades humanas, para a abdicação de toda liberdade e a extrema
degradação dos cativeiros políticos, econômicos e morais."[33]
Afastada da Tradição,
a política acabou dominada pelo “idealismo utópico” de que nos falou Oliveira
Vianna[34] e que corresponde à “política silogística”
denunciada por Joaquim Nabuco[35] e à “política abstrata” de que nos falou
José Pedro Galvão de Sousa.[36] Este idealismo, de ruinosas consequências
para todo o chamado tecido social, também pode ser denominado idealismo
inorgânico e vem a ser o idealismo que não toma em consideração os dados da
experiência,[37] ou, noutras palavras, da Tradição e da
História, podendo ser definido como sendo “todo
e qualquer conjunto de aspirações políticas em íntimo desacordo com as condições
reais e orgânicas da sociedade que pretende reger e dirigir”.[38]
Ao idealismo utópico, os
verdadeiros tradicionalistas e realistas devem opor o “idealismo orgânico”, de
que igualmente nos falou Oliveira Vianna e que corresponde, por sua vez, ao
“idealismo fundado na experiência” de que nos falou José Ingenieros[39]
e ao “idealismo construtor” sustentado por Gustavo Barroso[40]
e Plínio Salgado.[41]
É este, como escrevemos algures,[42]
o idealismo consciente de que as instituições devem brotar da Tradição e
da História dos povos e não da cabeça de ideólogos forjadores de quimeras e
utopias, isto é, o idealismo que extrai da História uma Tradição sólida e viva,
um coeficiente espiritual de edificação moral, social e cívica, um
desenvolvimento estável e verdadeiro, transmissor e enriquecedor do patrimônio
de pensamento e de costumes herdado de nossos maiores.
Por fim, cumpre sublinhar que a fidelidade às
raízes, raízes do Homem enquanto ser essencialmente histórico e tradicional,
exprime o mais profundo sentido de Tradição, que não exclui, de forma alguma, a
razão criadora.[43] Em verdade, podemos dizer
que não há doutrina política mais racional do que o tradicionalismo, tanto
quanto podemos dizer que não existem ideologias mais irracionais do que aquelas
produzidas pelo denominado racionalismo e tanto quanto podemos dizer que
inexiste doutrina política mais renovadora e revolucionária na acepção mais
própria e tradicional do termo do que o tradicionalismo. Assim, conhecedores da
História, da Tradição e de suas lições e conscientes de que, como escreveu
Heidegger, “tudo o que é essencial e grande surgiu do fato de que o homem tinha
uma pátria e estava radicado em uma tradição”,[44] bem
como do fato de que fora da Tradição não há progresso nem renovação, mas apenas
decadência e anarquia, os tradicionalistas, “homens do eterno”, na expressão de
Thibon,[45]
e, destarte, os únicos verdadeiros senhores do Futuro, devem lutar, com todas
as suas forças e sem nada esperar em troca, para que o homem e a Sociedade retornem ao ponto de partida, que não é senão a
Tradição.
Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente
Nacional da Frente Integralista Brasileira.
São Paulo, 4 de maio de 2015.
[1] Cf. José Pedro Galvão de SOUSA, Clovis Lema GARCIA e José Fraga Teixeira de
CARVALHO, Dicionário de Política, São
Paulo, T.A. Queiroz, 1998, p. 535.
[2] Tradição
e Revolução.
[3] De
pai para filho: elogio da Tradição, Tradução de Orlando Soares Moreira,
Edições Loyola, 2005. Obra originalmente escrita em italiano.
[4] In Fernando CAMPOS (Organizador),Os
nossos mestres ou Breviário da Contra-revolução: juízos e depoimentos,
Lisboa, Portugália Editora, 1924, p. 147.
[5] Tradição
e Revolução. Disponível em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=320#.VVKcA5NhLQc.
Acesso em 02 de maio de 2015.
[6] Metapolitica
y tradicionalismo. Disponível em: http://disenso.info/?p=1949. Acesso em 02
de maio de 2015. Tradução nossa.
[7] La lección política de Navarra,
in Reconquista, ano I, volume
I, n. 2, São Paulo, 1950, p. 127. Tradução nossa.
[8] Segurança
jurídica e crise pós-moderna, São Paulo, Quartier Latin, 2012, p. 35.
[9] Cf. Félix Adolfo LAMAS, Tradición, tradiciones y tradicionalismos,
in Ricardo DIP (Organizador), Tradição,
revolução e pós-modernidade, Campinas, Millennium, 2001, p. 26.
[10] Segurança
jurídica e crise pós-moderna, cit., loc. cit.
[11] Cf. Victor Emanuel Vilela BARBUY, Idealismo utópico e idealismo orgânico.
Disponível em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=137. Acesso em
02 de maio de 2015; José Pedro Galvão de SOUSA,
Clovis Lema GARCIA e José Fraga Teixeira de CARVALHO, Dicionário
de Política, São Paulo, T.A. Queiroz, 1998, p. 533.
[12] Ao
princípio era o Verbo, 2ª edição, Lisboa, Editorial Restauração, 1959, p.
10.
[13] Idealismo
utópico e idealismo orgânico, cit. O trecho de José de Alencar por nós
parafraseado se encontra em A propriedade,
Prefação do Conselheiro Dr. Antônio Joaquim Ribas, Rio de Janeiro, B. L.
Garnier – Livreiro-Editor, 1883, p. 2.
[14] O
Novo Estado, Tradução portuguesa,
Lisboa, Edições Gama, 1947, p. 15.
[15] O
ritmo da História, 3ª edição (em verdade 4ª), São Paulo, Voz do Oeste;
Brasília, INL (Instituto Nacional do Livro), 1978, p. 205.
[16] Entre
mar e rio, 3ª edição, in Poesias reunidas, Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1960, p.
446.
[17] Cumpre ressaltar que, diversamente de
Hélio Rocha, consideramos que a Tradição, embora sendo a “seiva circulante” e o
“prosseguimento”, representando a “continuidade” e condicionando o “ponto de
chegada” de uma comunidade, não deixa também de ser, como o Passado, um
“marco”, e de representar também o “começo”, as “raízes” de uma comunidade.
[18] Apud Derval Cardoso GRAMACHO, Toré: uma tradição inventada na etnogênese
dos Kiriri, Dissertação apresentada ao Colegiado do Curso de Mestrado em
Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional, do Campus V da Universidade do
Estado da Bahia (UNEB), como requisito para obtenção do grau de Mestre, Santo
Antônio de Jesus, Bahia, 2010, p. 7.
[19] La causa diferenciadora
de las comunidades políticas – Tradición, Nación e Imperio, Madrid, Instituto Editorial Reus, 1943, p. 16. Tradução nossa.
[20] Dicionário de Política, São Paulo, T.A. Queiroz, 1998, p. 535
[21] Espírito
do século XX, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira S/A, 1936, pp.
263-264.
[22] Les
hommes del’éternel, Paris, Editions Mame, 2012, p. 115. Tradução nossa.
[23] The New Jerusalem, Londres, Hodder & Stoughton, 1920, p. I.
Tradução nossa.
[24] Vázquez de Mella (antologia),
Seleção, estudo preliminar e notas de Rafael Gambra, s/d, p. 22. Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/29642956/Vzquez-de-Mella-Antologia. Acesso em 02 de
maio de 2015.Tradução nossa.
[25] Revolución,
Conservadurismo, Tradición, in Verbo,
série XIII, número 123, Madri, Março de 1964, p. 293. Tradução nossa.
[26]
O ritmo da História,
3ª edição (em verdade 4ª), São Paulo, Voz do Oeste; Brasília, INL (Instituto
Nacional do Livro), 1978, p. 205.
[27] Atualidades
brasileiras, 2ª edição, in Obras
completas, 2ª edição, volume 16, São Paulo, Editora das Américas, 1959, p.
371.
[28] Sob o signo da fidelidade: considerações
históricas. São Paulo: Pátria-Nova, s/d, p. 4.
[29] Ideias
que marcham no silêncio. São Paulo: Pátria-Nova, 1962, p. 76.
[30] A
missão da Faculdade de Direito na conjuntura política atual, in Ensaios literários e históricos, São Paulo, Editora Saraiva, 1983, p.
228.
[31] A
Nação e o Romantismo, in O problema
do ser e outros ensaios, São Paulo, Convívio, Editora da Universidade de
São Paulo (EDUSP), 1984, p. 276.
[32] O ritmo da História, 3ª edição (em
verdade 4ª), São Paulo, Voz do Oeste; Brasília, INL (Instituto Nacional do
Livro), 1978, p. 209.
[33] Idem, pp. 209-210.
[34] Sobre o idealismo utópico, assim como
sobre seu oposto, o idealismo orgânico: Victor Emanuel Vilela BARBUY, Idealismo utópico e idealismo orgânico.
Disponível em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=137. Acesso em
02 de maio de 2015.
[35] Balmaceda. São Paulo: Companhia Editora Nacional. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira S.A., 1937, p. 15.
[36] Valores
eternos, in Reconquista, ano I,
volume I, número 2, São Paulo, 1950, p. 138.
[37] Cf. Oliveira VIANNA, O idealismo da Constituição, 2ª edição aumentada, São Paulo,
Companhia Editora Nacional, 1939, p. 12.
[38] Idem, p. 10.
[39] O homem medíocre, Tradução não assinada, São Paulo: Cultura Moderna, 1936, p.
14.
[40] Carta
à Mocidade Brasileira, in O
Integralismo em marcha, 1ª edição, Rio de Janeiro, Schmidt, Editor, 1933,
p. 12.
[41] Discursos,
3º edição, in Obras Completas, 2ª
edição, volume 10, São Paulo, Editora das Américas, 1957, p. 357.
[42] , Idealismo
utópico e idealismo orgânico, cit.
[43] Cf. José
Pedro Galvão de SOUSA, Clovis Lema GARCIA e José Fraga Teixeira de CARVALHO, Dicionário
de Política, cit., p. 533.
[44] Ormai solo un dio ci si
può salvare. Intervista
con lo “Spiegel”. Trad. italiana de A. Marini. Parma: Guanda, 1987, p. 135. Tradução
nossa.
[45] Les
hommes del’éternel, Paris, Editions Mame, 2012.
[i]
Comunicação apresentada a 5 de
maio de 2015, na X Semana de Filologia na USP, realizada na Sala de
Videoconferência de Filosofia e Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
1 comment:
Olá!
Estou divulgado textos do grande Arlindo Veiga dos Santos!
http://nihilosinedeo.blogspot.com.br/2015/09/patrianovismo.html
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